Tribunal do Júri absolve ré pelo assassinato da travesti Bruna Torres

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Lívia foi denunciada pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por homicídio qualificado, por motivo torpe, emprego de tortura e emboscada, e ocultação de cadáver.

Segundo o MP, ela teria participado do crime junto com outros envolvidos. Porém, a defesa conseguiu convencer o júri da falta de provas e de falhas no processo. Esta é a segunda absolvição relacionada ao caso. (Veja abaixo)

O corpo de Bruna foi encontrado em setembro de 2019 com sinais de violência, com as mãos e pés amarrados, às margens da Rodovia Deputado Vicente Botta (SP-215), próximo ao trevo de acesso ao bairro Cidade Aracy.

Segundo a equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos, Lívia era gerente de uma casa de prostituição, onde Bruna Torres trabalhava. A investigação apontou que ela estaria envolvida diretamente no crime.

Segundo o boletim de ocorrência, o corpo da vítima foi encontrado no dia 15 de setembro de 2019 por funcionários do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) que acionaram a Polícia Rodoviária.

A vítima estava com o pescoço quebrado e apresentava sinais de violência no rosto, com hematomas na região dos olhos e sangramento pela boca e nariz.

Bruna Torres foi assassinada com requintes de crueldade em 2019 em Araraquara — Foto: Redes sociais

As investigações da Polícia Civil apontaram como suspeitos Tiago Augusto Chiarelli (Tamires ou Tamy), e seu namorado Caio Augusto Rodrigues Oliezer. Tamires era dona de uma pensão que abrigava profissionais do sexo, na Vila Furlan.

De acordo com a investigação, Tamy e Caio teriam contratado Dionathas Batista Oliveira para cometer o crime após um desentendimento com a vítima. Tamires está foragida.

Segundo testemunhas, Bruna estava hospedada no local e tinha uma dívida de R$ 800 com a dona. Elas viram o casal tentando colocar a vítima à força dentro de um carro.

Uma testemunha disse para a polícia que a dona da pensão tinha ciúmes de Bruna, pois suspeitava que ela mantinha uma relação com o companheiro.

Bruna nasceu em Manaus e, após o assassinato, amigos se reuniram para pagar R$ 6 mil do traslado do corpo. Segundo a família, ela não tinha inimigos declarados e nunca reclamou de ameaças.

Em abril de 2023, Caio Augusto Rodrigues Oliezer foi absolvido pela primeira vez, e em setembro do mesmo ano, após o Tribunal de Justiça de São Paulo atender a um pedido do MP e anular o primeiro julgamento.

Ainda em abril de 2023, Tamy, que continua foragida, foi condenada pelo Tribunal do Júri a 22 anos e seis meses de prisão, e Dionathas Batista Oliveira, a 25 anos e seis meses. Eles foram denunciados por homicídio qualificado por motivo torpe, emprego de tortura e emboscada e ocultação de cadáver.

Veja vídeo: Júri de Araraquara condena duas pessoas pela morte da travesti Bruna Torres

Júri de Araraquara condena duas pessoas pela morte da travesti Bruna Torres

Júri de Araraquara condena duas pessoas pela morte da travesti Bruna Torres

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