PM indiciado por atirar em travesti em Varginha BLOG DO MADEIRA

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou, nessa segunda-feira (13/10), um policial militar de 56 anos suspeito de atirar na perna de uma travesti em Varginha, no Sul de Minas.
O caso aconteceu na madrugada de 15 de junho de 2025.

Segundo o inquérito, o militar responderá pelos crimes de lesão corporal grave e omissão de socorro.

Entenda o caso

A vítima, de 36 anos, foi atingida na perna depois de uma discussão com o policial.
De acordo com a PCMG, havia inicialmente a suspeita de que o caso tivesse motivação de gênero, já que a travesti estaria em um programa sexual.

Porém, as investigações descartaram essa hipótese. O inquérito aponta que a vítima teria invadido uma empresa, cortando a grade de acesso e desligando o padrão de energia.
O policial, que passava pelo local em um carro particular, identificou-se como militar e ordenou que ela saísse dali. Ela fazia um programa sexual.

Durante a discussão, o suspeito efetuou dois disparos, atingindo a perna da travesti.
Após os tiros, ele teria arrastado a vítima até o meio-fio e deixado o local.
A versão do policial é de que não percebeu que os disparos haviam acertado a vítima antes de ir embora.

Arma apreendida e perícia confirmada

A arma usada no crime foi entregue voluntariamente pelo próprio policial e apreendida pela Polícia Civil.
Após exames periciais, a PCMG confirmou que se tratava da mesma arma que feriu a vítima.

Durante as diligências, os investigadores também identificaram o veículo usado no momento do crime, com base em imagens de monitoramento e placas registradas.

A empresa em frente ao local do fato não possuía gravação da cena, pois as câmeras foram desligadas devido à queda de energia que teria ocorrido minutos antes do disparo.

Indiciamento e próximos passos

Com base nas provas reunidas, a Polícia Civil concluiu o inquérito e indiciou o policial militar pelos crimes de lesão corporal grave e omissão de socorro.
O Ministério Público vai analisar o processo e decidir sobre a denúncia formal à Justiça.

A Polícia Militar de Minas Gerais informou que acompanha o caso e adotará as medidas administrativas cabíveis conforme o resultado da investigação judicial.

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