ARTICLE AD BOX
Delegado-chefe de Homicídios de Londrina diz que autor do tiro que atingiu Natasha Galvão foi agredido no dia anterior por ela e por outras travestis. Homem morreu horas depois do homicídio em um confronto com a PM.
Natasha Galvão foi assassinada em Londrina — Foto: Reprodução/RPC
A transexual Natasha Galvão foi baleada e morta em Londrina, no norte do Paraná, por vingança, segundo o delegado-chefe de Homicídios João Batista dos Reis. A conclusão da Polícia Civil foi divulgada nesta terça-feira (6) após depoimentos de testemunhas.
Natasha Galvão tinha 26 anos e foi morta na Rua Cabo Verde, na esquina com Avenida Leste Oeste. O local é conhecido por ser um ponto de prostituição.
A Polícia Civil informou que a transexual tinha sido presa em 2020 em Maringá por roubo. O autor do crime também tinha várias passagens pela polícia.
Transexual é atingida por tiros em Londrina
Imagens de uma câmera de segurança registraram o crime. Uma caminhonete preta estaciona, o motorista chama por Natasha, que está do outro lado da rua, e quando ela se aproxima do veículo é atingida. Ela corre para pedir por socorro, mas cai alguns metros depois. Ela morreu no local.
Testemunhas passaram informações sobre o veículo para a Polícia Militar. As equipes encontraram a caminhonete na saída para Ibiporã e, segundo a polícia, após o motorista bater o veículo, atirou contra os militares. Houve troca de tiros e o suspeito morreu no local.
Transexual corre para pedir ajuda após ser baleada em Londrina — Foto: PM/Divulgação
Segundo a Polícia Civil, no dia 29 de junho, por volta das 22h40, um dia antes do crime, o autor dos disparos que atingiu Natasha Galvão estava passando pela Rua Cabo Verde e viu um grupo de travestis pressionando uma pessoa contra um muro. Ele parou o carro no meio da via e começou a observar as agressões.
Ao deixar o carro, o motorista é cercado por um grupo de travestis e é agredido com socos e pedradas, ainda conforme a Polícia Civil.
No dia seguinte, o homem volta a Rua Cabo Verde com outro carro e atira em Natasha Galvão.
O tiro atingiu o peito de Natasha Galvão e saiu pelas costas da transexual, ainda conforme a polícia.
Como o autor do homicídio também morreu após a morte da transexual e não teve mais ninguém envolvido na morte, o delegado-chefe de Homicídios deve concluir o inquérito e logo em seguida deve encaminhar para o Ministério Público para arquivar as investigações.
Deseja receber as notícias mais importantes em tempo real? Ative as notificações do G1!