Justiça rejeita progressão de pena para Suzy Oliveira - VEJA São Paulo

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A detenta Suzy Oliveira e Drauzio Varella se abraçamA detenta Suzy Oliveira e Drauzio Varella Reprodução TV Globo/Divulgação

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O juiz Adjair de Andrade Cintra, da Vara de Execuções Criminais de Guarulhos, rejeitou o pedido para que a transexual Suzy Oliveira, 33, condenada em 2014 a 30 anos, 10 meses e 20 dias de cadeia por matar um menino de nove anos, possa progredir para o regime semiaberto. Ela ficou famosa ao ser abraçada pelo médico Drauzio Varella, durante uma reportagem para o Fantástico, da TV Globo, há dois anos.

Na época, o caso ganhou ares de comoção pública, mas depois que descobriu-se o crime pela qual ela foi condenada, a onda se inverteu e o médico passou a ser criticado. Varella chegou a gravar um vídeo pedindo desculpas à família da vítima.

No despacho, o magistrado disse que, apesar de a legislação determinar punições mais brandas, a concessão não deve ser automática. “Para a obtenção do benefício da progressão de regime, é necessário que o sentenciado preencha os requisitos de ordem objetiva, o cumprimento de parte da pena no regime anterior, além de apresentar bom comportamento carcerário, apresentando mérito para a progressão”.

Além disso, ele citou o resultado de um teste psicológico feito na detenta e falou que ela precisa passar mais tempo por uma “terapêutica penal”. “Se concluiu ser prematura a concessão do benefício pretendido, pois o sentenciado não demonstra possuir maturidade suficiente para o cumprimento da pena no regime intermediário. Necessita permanecer mais tempo no regime mais rigoroso, com comportamento apto a indicar que não voltará a delinquir, e a demonstrar que tem aproveitado a terapêutica penal, podendo, com isso, gradativamente retornar ao convívio social”.

No laudo, um psicólogo atestou que Suzy possui atitudes infantis e senso ético comprometido. “Apresenta atitude subjetiva inadequada, infantilidade, demonstrando baixa capacidade para suportar frustrações. É ansioso. Apresenta memórias com lacuna, senso ético comprometido, imaturidade afetiva”, escreveu o profissional. “Necessitando uma maior absorção de valores éticos e sociais para que possa amadurecer psicossocialmente”.

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