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Daniel Justo, presidente da Ford América do Sul, e Fernanda Ramos, diretora de RH da For. Foto: Divulgação Diversidade e inclusão têm ganhado mais espaço dentro das empresas e se tornaram critérios de escolha para profissionais. Em uma pesquisa do Glassdoor, 76% das pessoas em busca de um emprego apontaram a diversidade como um fator importante na hora de avaliar empresas e oportunidades de trabalho.
Uma organização que, ao longo da sua história, sempre esteve atenta a esse tema é a Ford. Mais recentemente, a companhia avançou ainda mais na criação de um ambiente plural – não só dentro, como também fora da empresa – ao assumir importantes compromissos públicos. No primeiro semestre de 2022, a Ford aderiu à Coalizão Empresarial para Equidade Racial e de Gênero, ao Pacto pela Inclusão das Pessoas com Deficiência e ao Fórum de Empresas e Direitos LGBTQI+, além de ter assinado os Princípios de Empoderamento das Mulheres da ONU em dezembro de 2021.
“Trabalhamos para criar uma empresa onde as diferenças sejam verdadeiramente respeitadas e cada membro da equipe sinta-se totalmente integrado”, diz Daniel Justo, presidente da Ford América do Sul. Segundo ele, criar uma cultura de pertencimento é a coisa certa a fazer, e também a mais inteligente. “A diversidade gera inovação, e as empresas que atraem a força de trabalho mais talentosa e diversificada terão sucesso em um mundo que muda cada vez mais rápido”, comenta o executivo.
A meta de construir uma cultura de pertencimento vai além dos compromissos públicos e está presente no dia a dia de quem trabalha na empresa. Com ações internas contínuas, a Ford vem engajando profissionais para construir um ambiente de respeito e valorização das diferenças. Um exemplo destacado pela diretora de RH da Ford, Fernanda Ramos, são os grupos de afinidade.
“Muito mais do que associações de pessoas com interesses e objetivos em comum, os grupos de afinidade são ferramentas importantes para a construção de um ambiente de trabalho saudável, inclusivo e acolhedor”, explica.
Grupos de afinidade
Com encontros e conversas periódicas entre seus integrantes, cada grupo de afinidade tem suas próprias metas e agenda de atividades. Atualmente, existem cinco grupos na Ford Brasil, que se reúnem, no mínimo, uma vez por mês, intensificando as ações em datas significativas.
Dedicado à inclusão e à ascensão profissional de pessoas pretas, o FAAN (Ford African Ancestry Network) nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990. Um dos seus trabalhos mais importantes é identificar obstáculos para o crescimento de profissionais negros e oferecer oportunidades de capacitação, como cursos de idiomas.
Atividade musical durante a Semana de Conscientização Racial promovida pela Ford. Foto: DivulgaçãoInspirado em grupos similares da Ford nos Estados Unidos, o Women of Ford, ou Mulheres da Ford, oferece encontros regulares para promover a troca de experiência entre as mulheres e os homens participantes, além de promover programas de mentoria. O objetivo principal deste grupo é o empoderamento e a ascensão profissional das mulheres na companhia.
No caso do FEDA (Ford Empowering Diverse Abilities), o objetivo é promover a inclusão, o desenvolvimento e o empoderamento das pessoas com deficiência, realizando inclusive visitas de vistoria e sugestões de melhorias na infraestrutura de diferentes unidades da Ford.
O NextGen é o segundo maior grupo de afinidade da Ford e conta com participantes das mais diversas áreas e níveis hierárquicos para integrar as diferentes gerações, trocar conhecimento e extrair o melhor de cada profissional.
O Pride, grupo de afinidade de pessoas LGBTI+ da Ford, tem a missão de promover um ambiente de segurança psicológica e ser uma rede de apoio para a comunidade LGBTI+ dentro da companhia. Algumas ações da empresa chamam atenção, como o plano médico oferecido para casais homoafetivos há mais de 10 anos, antes mesmo do reconhecimento da união homoafetiva pelo Supremo Tribunal Federal. Uma conquista recente foi a implementação da licença parental estendida contemplando também os casais homoafetivos. O auxílio creche, que antes era ofertado apenas às mulheres, agora também e estendido aos homens em união homoafetiva.
Desde o ano passado, membros do Pride também integram um grupo que coordena e oferece treinamentos para a comunidade transexual, tanto sobre carreira quanto sobre ferramentas de tecnologia para formação profissional.
Imagem: Divulgação | FordA empresa também criou o Comitê de Diversidade, com líderes dos grupos de afinidade e membros da alta liderança da Ford América do Sul, que se reúne pelo menos quatro vezes por ano e ajuda a coordenar as ações dos diferentes grupos.
Compromisso público
A busca por diversidade, equidade e inclusão é um movimento da Ford Brasil alinhado à cultura global da empresa e que tem ganhado cada vez mais força. Nesse caminho, a assinatura de pactos públicos reforça o compromisso da companhia por meio de ações concretas.
Em dezembro de 2021, a Ford aderiu ao WEPs (Princípios de Empoderamento das Mulheres, em livre tradução), iniciativa criada pela ONU Mulheres e pelo pacto Global das Nações Unidas para promover a equidade de gênero e empoderamento das mulheres nos locais de trabalho e na comunidade. Além do Brasil, as unidades da Ford na Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Venezuela também assinaram o WEPs. O
Nesse sentido, um dos objetivos estabelecidos pela Ford é ter pelo menos uma mulher em desenvolvimento ou qualificada para sucessão em cada posição de liderança na empresa. “A diversidade e inclusão é um tema extremamente importante para nós, e vamos fazer o melhor para sermos uma força influenciadora não só dentro da empresa, mas também fora dela”, reforça Daniel Justo.
Assinado pela Ford em maio deste ano, o Pacto pela Inclusão das Pessoas com Deficiência é liderado pela Rede Empresarial de Inclusão Social pela Empregabilidade de Pessoas com Deficiência (REIS), formada por mais de 100 empresas nacionais e multinacionais no Brasil. A adesão ao pacto reforça um compromisso de longa data da companhia que, em 1934, foi a primeira a integrar deficientes visuais na linha de montagem da sua fábrica do Rouge, em Dearborn, nos Estados Unidos.
Com organizações aliadas como Unicef, ONU Mulheres, Instituto Ethos e Organização Internacional do Trabalho, o Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ nasceu com o objetivo de criar uma cultura corporativa que ofereça um ambiente ainda mais seguro, inclusivo e de apoio à diversidade, no qual pessoas LGBTI+ usufruam dos mesmos direitos que as demais.
Daniel Justo, presidente da Ford América do Sul, e Fernanda Ramos, diretora de RH da For. Foto: Divulgação“Trabalhamos com ações concretas, baseadas na nossa pesquisa interna de diversidade. Dentre elas, realizamos ajustes nos nossos benefícios, promovemos práticas de trabalho mais flexíveis, investimos nos processos seletivos para ampliar a diversidade dos candidatos, estamos acelerando o desenvolvimento de carreira desses talentos diversos e incluímos a diversidade como um quesito mandatório nos nossos planos de sucessão”, explica Fernanda Ramos. A executiva ressalta que mais de 67% das contratações da empresa em 2022 foram efetivadas com candidatos diversos.
Em julho deste ano, pessoas trans foram contratadas para a linha de produção na Argentina. A ideia surgiu no fim de 2021, e, para colocá-la em prática, uma consultoria foi contratada para preparar esses profissionais e promover ações de conscientização da equipe que receberia o grupo.
No fim de junho de 2022, a Ford oficializou sua entrada na Coalizão Empresarial para Equidade Racial e de Gênero, entidade formada por mais de 120 empresas de diferentes setores para promover uma cultura de equidade racial e de gênero no mercado de trabalho.
“Os pactos nos ajudam a entender oportunidades e prioridades, além de proporcionar um ambiente propício para a troca de experiências e aprendizados com outras grandes empresas, mapeando as melhores práticas do mercado. Por meio das assinaturas dos pactos, buscamos identificar oportunidades e ações que acelerem nossa jornada de sermos reconhecidos como um Empregador de Excelência”, finaliza Fernanda.



