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A feira, organizada e protagonizada por pessoas trans, é promovida pelo Grupo de Trabalho ''Transformar''. O evento conta com atrações culturais diversas, como poesia, música, fotografia e dança.
Composto por estudantes, servidores e outras pessoas trans da comunidade universitária, o coletivo é um espaço de acolhimento e articulações. O grupo coleta dados, realiza debates e ações em relação à permanência estudantil, promoção da saúde integral e cumprimento de direitos.
O Brasil é o país que mais mata pessoas transgênero, transexuais e travestis no mundo.
Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), 140 pessoas trans foram assassinadas em 2021. A naturalização da marginalização dessa população é uma realidade nacional.
Grande parte de transexuais, transgêneros e travestis vivem em condições de exclusão social, com acesso restrito à educação, saúde, emprego formal e outras políticas públicas.
De acordo com Ângela Lopes, integrante do coletivo e uma das organizadoras da feira, a universidade pública e de qualidade é uma das ferramentas para mudar essa realidade.
A Feira de Visibilidade Trans e Travesti faz parte da campanha "Transformação", que foi lançada pela UFSCar na última sexta-feira (20).
A iniciativa discute ações que serão desenvolvidas juntamente com as pessoas transgênero, transexuais e travestis da universidade. Além disso, a campanha organiza diferentes ações educativas, de conscientização e iniciativas que dão visibilidade e protagonismo para as pessoas trans dentro da UFSCar.