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Sumaré
Rodrigo também responde por tentativa de homicídio a uma travesti, que presenciou a morte da amiga
Por Paula Nacasaki
12 de dezembro de 2022, às 16h01 • Última atualização em 12 de dezembro de 2022, às 16h02
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/sumare/suspeito-de-matar-mulher-trans-em-motel-de-sumare-e-encontrado-em-minas-gerais-1878400/
O foragido Rodrigo de França Abrantes de 43 anos, suspeito de ter matado Evelyn Sampaio de Moraes em um motel de Sumaré, em outubro deste ano, foi preso preventivamente na última quinta-feira (8). Ele foi encontrado em um hotel de Minas Gerais. A informação foi passada ao LIBERAL nesta segunda-feira (12), pelo delegado do 3° DP (Distrito Policial) sumareense, Bruno Ramaldes Puppim.
Além da morte da mulher trans Evelyn, Rodrigo responde por tentativa de homicídio a uma travesti, que presenciou a morte da amiga. O trio fazia um programa antes do crime ser cometido, no dia 25 de outubro. Depois de praticar os delitos, Rodrigo arrebentou o portão do motel com o carro, um Hyundai I30 e estava foragido desde então.
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De acordo com o delegado Bruno Ramaldes Puppim, após a divulgação das fotos do suspeito, um policial de Minas identificou o foragido e informou a PM local, que imediatamente comunicou o fato para o plantão policial de Sumaré, que tomou as providências para cumprir o mandado de prisão.
Rodrigo estava hospedado em um hotel no Centro de Pains e não ofereceu resistência a prisão, que foi efetuada pelos militares de Formiga (MG). Ele também já tinha vendido o carro utilizado no motel no dia da sua fuga.
O advogado Alessandro Vitor de Macedo Carvalho, que defende o acusado, pediu a soltura de Rodrigo por meio do Habeas Corpus, porém o pedido foi negado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e o suspeito continua preso na cadeia de Arcos, no estado mineiro.
De acordo com o delegado, Rodrigo foi reconhecido pela vítima do homicídio tentado, a travesti, que também presenciou a morte da amiga. Além disso há DNA e impressão digital que comprovam o envolvimento do foragido. Uma outra prova foi uma corrente encontrada no local do crime – o mesmo acessório estava no pescoço do suspeito em uma foto do Facebook. Há ainda imagens de segurança do motel que corroboraram com a denúncia.
Segundo o delegado, terminada a fase de investigação, , o promotor público deverá oferecer denúncia para dar continuidade ao processo criminal.
O advogado de Rodrigo foi procurado para comentar a prisão e também as provas que ligam o suposto autor aos delitos, mas não se posicionou até a publicação desta reportagem.