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A Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo definiu o novo promotor do caso Thomas Felipe, homem trans que está desaparecido desde junho do ano passado em São José dos Campos.
Durante a investigação, a Polícia Civil tratou o caso como homicídio, porém, no começo de março, o Ministério Público pediu o arquivamento do processo. Após protestos da família e instituições, a Justiça determinou a reabertura dos autos e a troca do promotor responsável.
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TROCA
O promotor Luiz Fernando Ambrogi, que havia dado parecer favorável ao arquivamento, foi removido do processo e o caso foi repassado para o promotor Daniel Gruenwald Lepine, por indicação da Procuradoria-Geral.
“O motivo foi o fato de o antigo promotor ter ordenado o arquivamento do caso de forma equivocada. O equívoco, nesse aspecto, foi comprovado e exposto ao procurador-geral de Justiça, que ordenou o desarquivamento e a redistribuição para outro promotor”, explicou Carla Silvério Barbosa, presidente da Comissão de Diversidade Sexual e de Gêneros da OAB São José dos Campos, que acompanha o caso desde sua comunicação as autoridades policiais.
De acordo com a Defensoria Pública, ainda não há prazo para que haja uma nova manifestação da promotoria.
Polícia registrou caso como homicídio e apontou possível autor do crime
Thomas Felipe, de 29 anos, desapareceu em junho de 2021, após chamar um carro de aplicativo na zona leste de São José. Uma grande campanha foi feita nas redes sociais além da investigação em curso na Polícia.
No inquérito, a Polícia Civil chegou a apontar que um homem teria descoberto que Thomas tinha um “caso” com sua esposa e que ele era suspeito de matá-lo. Mesmo assim, Thomas nunca foi achado.
