Policial militar é indiciado por atirar em travesti e omitir socorro em MG

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Policial militar é indiciado por atirar em travesti e omitir socorro em MGA Polícia Civil em Varginha (MG) concluiu o inquérito e indiciou um policial militar de 56 anos pelos crimes de lesão corporal grave e omissão de socorro. O caso ocorreu na madrugada do dia 15 de junho, quando o investigado efetuou dois disparos de arma de fogo contra uma travesti de 36 anos, atingindo-a na perna.

Inicialmente, as investigações consideraram uma possível motivação de gênero, já que a vítima estava em um programa sexual no local. No entanto, a Polícia Civil descartou essa hipótese ao longo dos trabalhos. Conforme as provas colhidas, o conflito começou quando a vítima cortou a grade de acesso de uma empresa e desligou o padrão de energia do local.

Fatos e versões

O suspeito chegou ao local dirigindo um veículo e, de acordo com o inquérito, se identificou como policial e ordenou que a vítima saísse do local. Após uma discussão acalorada, o homem atirou duas vezes em direção da travesti, acertando-a em uma das pernas.

Testemunhas e levantamentos técnicos indicam que, após os tiros, o investigado arrastou a vítima até o meio-fio e deixou o local sem prestar socorro. Em sua defesa, o policial militar alegou que não percebeu que os disparos haviam atingido a mulher e, por isso, teria ido embora.

Investigação e provas técnicas

Durante as investigações, os peritos identificaram o modelo e a placa do carro que passou pelo local, o que levou ao proprietário – o policial militar indiciado. Paralelamente, as câmeras de segurança de uma empresa vizinha não registraram o ocorrido devido à queda de energia provocada minutos antes.

O investigado entregou espontaneamente a arma utilizada no crime. À perícia, posteriormente confirmou que foi essa mesma arma que efetuou os disparos que atingiram a vítima.

Com a conclusão do inquérito, a PCMG encaminhou o caso à Justiça para que o Ministério Público promova a ação penal contra o acusado. Ele responderá na Justiça pelos crimes de lesão corporal grave e omissão de socorro.

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