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MPT em conjunto com o MTE com apoio do Gaeco e polícias estão nas ruas da cidade nesta terça-feira (15) juntamente com equipe de reportagem da TV Globo. Esta não é a primeira vez que o trabalho de travestis e transexuais é investigado na cidade; relembre a Operação "Libertas".
Operação entre MPT e outros órgãos é realizada em Uberlândia — Foto: Arcênio Correa/g1
Uma operação que visa apurar a situação do trabalho escravo de travestis e transexuais em Uberlândia ocorre na cidade na manhã desta terça-feira (15).
A ação é do Ministério Público do Trabalho (MPT) em conjunto com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) com apoio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e das polícias Militar, Civil e Federal.
A ação também conta com acompanhamento de uma equipe de reportagem da TV Globo. Segundo as primeiras informações fornecidas para a reportagem da TV Integração, a operação se trata de uma medida protetiva com o intuito de saber como as travestis e transexuais trabalham, em que situação e se são coagidas ou não. Por enquanto, 9 endereços da cidade são visitados pelas equipes.
Esta não é a primeira vez que o trabalho de travestis e transexuais é investigado na cidade. Relembre abaixo a Operação "Libertas".
Operação que investiga trabalho de travestis e transexuais é realizada em Uberlândia
Uma entrevista coletiva será dada nesta tarde para informar mais detalhes da operação, que está em andamento.
*Reportagem em atualização
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Ex-vereadora Pâmela Volp — Foto: Aline Rezende/Câmara de Uberlândia/Divulgação
No dia 8 de novembro de 2021, a exploração sexual de travestis e transsexuais foi alvo de investigação na cidade. Na época, o Gaeco deflagrou a 1ª fase da Operação "Libertas", que visava combater uma organização criminosa e, entre os alvos estavam a ex-vereadora Pâmela Volp, a filha, Paula Volp e Lamar Bionda.
Posteriormente, outras três fases da ação foram realizadas. Uma delas resultou na prisão de Paula Coco. E entre os mandados de busca e apreensão, um dos locais foi um mausoléu da família de Pâmela Volp na cidade de Tupaciguara.
Durante a invesgigação, Pâmela e a filha, Paula Volp, foram denunciadas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), na mesma operação, por uma tentativa de latrocínio ocorrida em 2018 contra uma travesti, em Uberlândia.
Entre os delitos cometidos pela quadrilha estão: associação criminosa, exploração sexual, manutenção de casa de prostituição, roubo, lesão corporal, homicídio, constrangimento ilegal, ameaça, posse e porte de arma de fogo.
Ainda segundo o MPMG, há relatos de que o esquema criminoso tenha iniciado em 1992 e, assim, já dura há quase 30 anos.
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