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Amigos lamentam a morte de Letícia, que era muito alegreReprodução / Facebook
Publicado 10/08/2024 17:21 | Atualizado 10/08/2024 17:48
Policiais investigam a morte da transexual Letícia Reduzino Sanlinsk, de 44 anos, no Hospital Municipal de Macaé, que ocorreu, na noite de quinta-feira (8 de agosto), após uma parada cardíaca. Letícia – que trabalhava como auxiliar de serviços escolares na Prefeitura de Macaé – caiu de uma escada, foi internada, teve alta e voltou para o hospital, onde morreu.
Como a família desconfia dessa versão, foi pedida uma autópsia para saber a causa da morte de Letícia, enterrada na manhã deste sábado no Cemitério Memorial Mirante da Igualdade. Laiana Reduzino, uma das parentes da vítima, falou rapidamente com a reportagem do jornal O DIA, por meio de mensagens de uma rede social."Queremos falar sim, mas Letícia foi enterrada hoje e todos ainda estão muito abalados no luto".
A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (CDDHC) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro acompanha o caso, dando suporte à família da vítima na requisição de documentos, que foram negados no primeiro momento pelo hospital e acompanhando a situação na esfera criminal.
Já O Programa Rio Sem LGBTIfobia está monitorando o caso da transexual com a equipe da Baixada Litorânea, que já entrou em contato com a família para dar suporte e acolhimento. E segue acompanhando as investigações da Polícia Civil que apontam, até o momento, para um acidente.
De acordo com informações passadas por policiais da 123ª DP (Macaé), onde o caso foi registrado, as circunstâncias da morte de Letícia Reduzino estão sendo apuradas. A Polícia também aguarda o laudo da necropsia para seguir com as investigações.