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Promovido pelo Ibrat, mapeamento busca registrar, apresentar, problematizar e discutir as diversas necessidades e demandas relacionadas à população transmasculina no Brasil.
Visibilidade trans é comemorada pela oitava vez em Roraima — Foto: Caíque Rodrigues/g1 RR
O Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (Ibrat) e a Revista Estudos Transviades convocou nessa quinta-feira (3) a população transmasculina em Roraima para participar de mapeamento para registro de homens transexuais que vivem no Brasil.
Para participar do mapeamento, basta acessar o site.
Esse mapeamento, de acordo com o Instituto, busca apresentar, problematizar e discutir as diversas necessidades e demandas relacionadas a população transmasculina para dialogar com as repartições públicas nos âmbitos federal, estadual e municipal.
Segundo o coordenador estadual do Ibrat em Roraima, Thannara Útana, é importante que todos os homens trans de Roraima participem do mapeamento.
Luta de pessoas transexuais
Pelo 13º ano, o Brasil continuou sendo o país onde mais se pessoas trans, seguido pelo México e os Estados Unidos, de acordo com a ONG Transgender Europe (TGEU, na sigla em inglês), que reportou 375 assassinatos em todo o mundo no ano passado.
O relatório da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), divulgado nesta sexta-feira (28), mostrou que Roraima ocupa a 26ª colocação entre os estados que mais matam a população transexual no país, com 2 assassinatos desde 2020. Os dados colhidos durante em 2021.
Este ano, no dia 17 de janeiro, uma jovem transexual identificada como Pérola Almeida, de 22 anos, foi assassinada a facadas e um morador de rua, de 44 anos, foi preso suspeito pelo crime.
O dossiê da Antra aponta que, em 2021, 140 pessoas trans foram assassinadas no Brasil, sendo 135 travestis e mulheres transexuais, e cinco homens trans e pessoas transmasculinas.
A pesquisa realizada pela Antra é feita a partir de relatos obtidos junto a órgãos de segurança pública, organizações ligadas aos direitos humanos e à população LGBTQIA+, reportagens e redes sociais: não há dados oficiais sobre a população trans no país.
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