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Um inquérito foi instaurado pelo DHPP, que investiga as circunstâncias do crime. Até o momento, ninguém foi preso.
Familiares e amigos se reuniram na frente da Secretaria da Segurança Pública para pedir justiça pela morte da travesti Sofia, em Fortaleza. — Foto: Fernanda Aires/SVM
Familiares e amigos da travesti Sofia Gisele, encontrada morta em um terreno baldio no Bairro Bom Jardim, em Fortaleza, protestam por justiça nesta terça-feira (15) em frente à sede da Secretaria da Segurança Pública (SSPDS), na capital cearense. O corpo de Sofia foi achado na última sexta-feira (11) com marcas de violência.
O protesto começou por volta das 10h e seguiu até meio-dia. No local, familiares e amigos cantavam pedindo justiça, com balões e tambores, e gritava "Sofia vive". O grupo reivindicava ser recebido por um representante da secretaria. A suspeita é que o crime tenha sido motivado por transfobia.
Conforme a SSPDS, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está à frente das investigações e até o momento ninguém foi preso.
Sofia Gisele, de 22 anos, foi achada morta com marcas de violência em Fortaleza — Foto: Arquivo pessoal
Irmã de Sophia, Kailiane Façanha cobra a prisão dos envolvidos.
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Emocionada, ela relembra que a irmã era querida por todos. "Era uma pessoa muito alegre, todo mundo gostava dela. Não tinha uma pessoa que chegasse para mim e reclamasse dela. Ajudava todo mundo. Como eu falei, até mesmo quando eu estava triste ela chegava para animar a casa.", disse.
Equipes da Polícia Militar e da Perícia Forense do Estado também foram acionadas para o local. Um inquérito foi instaurado pelo DHPP, unidade que apura as circunstâncias do crime.
Corpo de travesti assassinada é enterrado em Fortaleza
Corpo foi encontrado no Bairro Bom Jardim. — Foto: Reprodução/TV Verdes Mares
A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As denúncias podem ser feitas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública, ou para o (85) 3101-0181, o número de WhatsApp, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia.
As denúncias também podem ser encaminhadas para o telefone (85) 3257-4807, da Divisão de Homicídios, que também é o WhatsApp do Departamento.
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