Duca Vieira lança música que fala de rótulos colocados sobre trans e travestis - Blog do Hiel Levy

6 hours ago 6
ARTICLE AD BOX

A cantora amazonense Duca Vieira se prepara para o lançamento do seu primeiro single autoral, Muleka, no próximo dia 17 de outubro. A música, que aborda as expectativas e rótulos impostos sobre corpos trans e travestis, ressignificando essa narrativa em um lugar de potência e rebeldia, é a primeira de cinco faixas do EP Rueira, que estará disponível completo nas plataformas digitais em breve.

Muleka também marca uma nova fase na carreira de Duca Vieira, que também atua como atriz e produtora cultural. “A música sempre fez parte da minha vida desde a infância. Tive banda na escola e cantei em coral. Nos palcos também atuei no teatro musical. Enfim, cantava sempre que podia e o desejo de me dedicar mais a música sempre existiu. Eu considero que Muleka e o EP Rueira é a materialização desse sonho”, disse.

Duca ressalta que a expectativa para o lançamento é grande e que tudo está sendo preparado com muito carinho para o público. Dançante e com a essência pop, Muleka promete encantar o público. A letra autoral reflete as vivências de corpos dissidentes na urbanidade amazônica, cruzando força política e batidas da música popular brasileira em uma roupagem urbana e pop.

As letras autorais de Duca perpassam lugares de encontro com a identidade, reafirmação de gênero e diálogo com as formas de afeto em que seus corpos são impostos. “São canções que carregam a certeza da necessidade de se ver e se reconhecer em todos os espaços — enquanto travesti que produz arte e fomenta a cultura no estado do Amazonas”, reforça.

Lançamento – Para marcar o lançamento de Muleka, Duca adianta que estão sendo preparadas algumas ações especiais, como um evento exclusivo para audição completa do EP, performances em festas da cidade, entre outras surpresas. O público pode acompanhar as novidades no instagram @ducadsv .

Multiartista – Duca é cantora, atriz e produtora cultural, cofundadora da “Esquina Produções Culturais”, que trabalha na cena artística do Norte há mais de três anos. Ela iniciou sua trajetória nas linguagens do teatro musical participando de espetáculos como Escola do Rock (2023) e Ópera do Malandro (2024).

Também atuou no espetáculo “A Doente Hereditária”(2024), primeira peça teatral de Manaus composta por um elenco somente de corpos trans. Este ano apresentou o especial da Liniker, o Coletivo Transcendentais (2025) que tem como enfoque fortalecer a presença de pessoas trans e travestis na cena musical da cidade de Manaus. Participou ainda da Feira Multicultural “Expo Arte&Orgulha”, focada em potencializar produtores e artesãos LGBTQIAPN+. O mais recente trabalho foi o espetáculo “Poço dos desejos” protagonizado por duas travestis sobre a desumanização desses corpos.

Leia o artigo inteiro
LEFT SIDEBAR AD

Hidden in mobile, Best for skyscrapers.