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"Cortaram a cabea para mostrar o que feito com quem desobedece s ordens do CV (Comando Vermelho)”. A frase foi dita pelo delegado Brulio Junqueira, da Diviso de Homicdios e Proteo Pessoa da Polcia Civil de Sinop (480 km de Cuiab), ao Leiagora sobre as investigaes do homicdio brbaro da artista transexual e suplente de vereadora Santrosa (PSDB), ocorrido na cidade.
A vtima foi encontrada decapitada e com as mos e ps amarrados em uma regio de mata no municpio, na tarde de domingo (10).
Anteriormente, o Leiagora j havia publicado que a morte de Santrosa teria sido decretada pelo Comando Vermelho, inclusive a motivao foi confirmada pelo delegado responsvel pelas apuraes. Bralio chegou a dizer que recebeu informaes de que a artista foi morta por “falar demais”.
Conforme a autoridade policial, a morte brutal da cantora foi motivada por estar traficando drogas sem a autorizao da faco criminosa. “O motivo do crime foi pelo fato da vtima estar vendendo droga sinttica…Vendendo sem autorizao do CV, por isso, mataram ele (sic)", afirmou Junqueira.
O delegado descartou as suspeitas de que o homicdio com tortura tenha sido cometido por transfobia. "No foi crime de transfobia, preconceito, dio, no teve isso. Ele (sic) vtima est (sic) fazendo coisa errada ”, garantiu Brulio.
Com as investigaes mais avanadas, o delegado obteve informaes de que Santrosa foi avisada para parar de vender os entorpecentes, no entanto, ela no parou. “Os caras mais errados que ele (sic) mataram ele (sic). Cortaram a cabea pra mostrar o que feito com quem desobedece s ordens do CV”, finalizou.
As diligncias para identificar os autores do crime continuam.