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A família de Thomas Felipe, o transexual que está desaparecido desde o ano passado, fez manifestação nesta sexta-feira (18), em frente ao fórum de São José dos Campos, para que o caso seja analisado, reaberto e julgado. O MP (Ministério Público) pediu que a investigação fosse arquivada por falta de provas de que o jovem foi morto.
Thomas Felipe, de 29 anos, despareceu em 15 de junho de 2021, ao voltar de carro de aplicativo, após ter visitado a avó doente no hospital.
De acordo com a irmã da vítima, Priscila Oliveira, Thomas foi assassinado. “Estamos na luta para que possam reabrir o inquérito, porque o promotor arquivou o caso e não nos informou. Hoje, fizemos uma manifestação em frente ao fórum, pedindo para que o caso seja analisado, reaberto e julgado, já que o autor do crime confessou por livre e espontânea vontade e tudo indica também que ele foi o autor do crime”. Ela também afirma que o homem teria dito que Thomas teria se envolvido com sua esposa, o que teria motivado o crime.
Sem corpo, sem crime
Apesar da confissão do suspeito o MP alegou falta de provas de que o desaparecido esteja morto e de que o suspeito tem, de fato, responsabilidade no ocorrido.
A SSP informou que o Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) de São José dos Campos instaurou inquérito para investigar o caso. “Um suspeito foi identificado e confessou o homicídio da vítima. Diligências foram realizadas no local onde o autor enterrou o corpo, às margens do Rio Buquira (região norte da cidade), porém, a vítima não foi localizada. O inquérito foi concluído e relatado ao Poder Judiciário”.