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O Brasil teve 131 pessoas trans assassinadas em 2022, uma média de 11 por mês, segundo relatório anual da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). As vítimas foram 130 mulheres trans/travestis e 1 homem trans. O índice faz do país o mais violento do mundo contra esse público, conforme o estudo.
A Bahia é o sétimo estado que mais mata travestis no país, com sete vítimas mortas em 2022.
Neste ano, uma travesti foi morta com um tiro no rosto, na cidade de Barreiras, no oeste do estado, no início de janeiro deste ano. Segundo informações da Polícia Civil, o caso aconteceu no bairro de Santa Luzia. O suspeito de matar a vítima, identificada como Rayca, fugiu após cometer o crime.
O número de assassinatos em 2022 ficou abaixo dos 140 contabilizados no ano anterior, mas acima da média da série histórica iniciada em 2008, que é de 121 mortes por ano. A série inclui dados contabilizados pelo Grupo Gay da Bahia, até 2016, e pela Antra, que começou a produzir um dossiê dos assassinatos em 2017.
A Antra explicou que o número de assassinatos pode ser maior porque não existem dados oficiais sobre a violência contra essa população no Brasil. Pelo 14º ano, o país continua sendo o que mais mata pessoas trans no mundo.
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