Atriz de 'Dona de mim' diz que família sofreu preconceito por ela ser PCD, irmão gay e irmã travesti: 'Um bullying pior que o outro'

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Destaque de "Dona de mim", na pele da Pâmela, funcionária dedicada da Boaz, Haonê Thinar é inspiração na luta da pessoa com deficiência (PCD). Anos antes de brilhar com sua personagem na trama das 7, a atriz sofreu preconceito na época da escola por não ter a perna direita. Ela retirou o membro depois de ter sido diagnosticada com osteossarcoma, câncer nos ossos.

Veja fotos de Haonê Thinar, a Pam de 'Dona de mim'

Fotos de Haonê Thinar, a Pam de 'Dona de mim'

— Eu era muito xingada e humilhada na escola. Me chamavam de Saci porque eu era preta e não tinha uma perna. É o meu grande trauma. Essa fase foi infernal. Tenho um irmão gay (Kauê) e uma irmã travesti (Caya). Cada um sofrendo um bullying pior que o outro — contou a artista de 33 anos.

Apesar do período de agressões na escola, Haonê conseguiu dar a volta por cima e hoje fala sobre a importância da autoaceitação.

— Não tenho boa relação com meu pai (Carlos). A única vez que ele falou algo muito bom foi quando afirmou ao me ver chorando: “Outras pessoas também não têm uma perna e vivem normalmente, são casadas, têm filhos, trabalham... Se você não se aceitar, ninguém vai te aceitar”. A partir daí, comecei a impor respeito — lembra.

Atriz de 'Dona de mim' revela dificuldade com os filhos por causa da deficiência

 Márcio Farias; Reprodução/ Instagram Haonê Thinar com família — Foto: Márcio Farias; Reprodução/ Instagram

Longe das telas, Haonê Thinar se dedica aos filhos, Felipe Gabriel, de 6 anos (de um relacionamento anterior), e Lavínia, de 8 meses, fruto de seu casamento com o grafiteiro Bizzar.

— Deixei de morar com os meus pais no ano passado. Eu já estava namorando o meu marido, engravidei, e a gente foi morar junto. Recebi a proposta de fazer a novela, mas não queria ficar um ano sozinha no Rio, então vieram todos. A única dificuldade que eu tenho com os meus filhos, por conta da deficiência, é não carregar no colo. Como ando de muleta, as minhas duas mãos estão sempre ocupadas — afirma.

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