Ativista travesti é deportada do México e alega crime de transfobia - Band Jornalismo

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Neste domingo, Keila Simpson foi barrada no aeroporto da Cidade do México

Rádio BandNews FM

02/05/2022 • 18:35 - Atualizado em 02/05/2022 • 18:48

Keila Simpson é presidente da Associação de Travestis e Transexuais do Brasil.

Keila Simpson é presidente da Associação de Travestis e Transexuais do Brasil.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Keila conta que ficou cerca de dez horas no aeroporto da capital, respondendo questionários, até ser mandada de volta. Ela chegou ao Brasil nesta segunda-feira (02) e afirmou que vai protocolar uma denúncia contra o governo de Andrés Manuel López Obrador.

A presidente da Antra explica que é um direito manter o nome de nascimento registrado no documento, no qual a foto, inclusive, está atualizada, é de 2021.

No país, não há uma legislação que impede a entrada dela por não ter o nome retificado, porém, as autoridades aduaneiras afirmaram que configuraria "atitude suspeita" a apresentação de um nome no passaporte que não representa a expressão de genêro.

Em nota, a entidade afirma que Keila Simpson teve seu direito de autodeclaração de genêro violado, já que apesar do nome social ser uma conquista por parte da comunidade travesti e transexual, não é uma obrigatoriedade. A associação também disse que cobrará resposta do Itamaraty e do governo mexicano.

Procurada, a Embaixada do México no Brasil ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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