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Líderes LGBTQIA+ buscam diversidade e inclusão nas empresas de tecnologia.
Foto: Getty Creative
No próximo dia 17 de maio é comemorado o Dia Internacional Contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia. A data é marcada por eventos internacionais que tem como objetivo aumentar a visibilidade para as questões da população LGBTQIA+.
Embora essa pauta esteja cada vez mais presente na mídia, nas redes sociais e na política, os desafios ainda são muitos. No Brasil, cerca de 20 milhões de pessoas se identificam como pessoas LGBTQIA+, de acordo com a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). Cerca de 51% já relataram ter sofrido algum tipo de violência motivado por sua orientação sexual ou identidade de gênero, segundo pesquisa realizada pela organização Gênero e Número, com apoio da Fundação Ford.
No mercado de trabalho o cenário também é pouco animador. Uma pesquisa realizada pela consultoria Mais Diversidade aponta que 54% dos entrevistados não se sentem seguros no ambiente de trabalho para falar sobre sua orientação sexual ou identidade de gênero. Ainda segundo o relatório, 74% sentem falta de um ambiente profissional mais inclusivo.
Na tentativa de mudar essa realidade e buscar maior diversidade, grandes empresas de tecnologia tem em seus cargos mais altos líderes que são assumidamente LGBTQIA+.
Veja a seguir:
Tim Cook
Claudia Brind-Woody
Alex Schultz
Vivienne Ming
Eliezer Silveira Filho
Tim Cook
O CEO da Apple é assumidamente gay.
Foto/Reprodução.
Tim Cook é o CEO da Apple, a primeira a atingir 3 trilhões de dólares em valor de mercado. O prêmio GLSEN Respect Awards já homenageou o executivo por seu trabalho em defesa dos direitos LGBTQIA+. Cook ocupa o cargo máximo da Apple desde 2011, após a morte de Steve Jobs. Antes, ele era COO (Chief Operating Officer). Em 2014 assumiu sua homossexualidade o que o tornou o primeiro CEO que está na lista Fortune 500 da Forbes que elege as maiores empresas do mundo a falar abertamente sobre sua orientação sexual.
Claudia Brind-Woody
Claudia Brind-Woody preside a Força-Tarefa Executiva Global da IBM para LGBTQIA+. Foto: Reprodução/Google
A executiva norte-americana é vice-presidente e diretora administrativa de propriedade intelectual da IBM. Claudia Brind-Woody coordena uma equipe de licenciamento de código-fonte, além de co-presidir a Força-Tarefa Executiva Global da IBM para LGBTQIA+ que realiza o trabalho de falar sobre as iniciativas da empresa a respeito da diversidade no ambiente de trabalho e preparar funcionários para um ecossistema profissional mais inclusivo.
Em 2011 foi vencedora do prêmio Out & Equal Trailblazer.
Alex Schultz
Alex Schultz é o patrocinador do Grupo de recursos para funcionários LGBTQIA+ da Meta. Foto: Reprodução/Facebook,
Alex Schultz atua como diretor de marketing, vice-presidente do setor de análise do Meta (novo nome da empresa Facebook) e líder de análise de produtos e marketing para o consumidor.
O executivo é gay e é o patrocinador executivo do Grupo de recursos para funcionários LGBTQIA+ do Meta.
Vivienne Ming
Ming é uma mulher transexual eleita pela Financial Times como uma das maiores líderes e aliadas da luta LGBTQIA+. Foto: Reprodução/Google.
Vivienne Ming é uma neurocientista especialista em Inteligência Artificial. Liderando a startup educacional Socos, Vivienne dirige trabalhos que têm como foco o uso de algoritmos para auxiliar os professores com medidas mais precisas sobre o quanto o aluno está absorvendo e aprendendo cada disciplina. Ming é uma mulher transexual eleita pela Financial Times como uma das líderes e aliadas da luta LGBTQIA+.
Eliezer Silveira Filho
O executivo brasileiro foi eleito duas vezes um dos 100 principais líderes LGBTQIA+ pelo Yahoo Finance. Foto: Divulgação/Roost
O brasileiro Eliezer Silveira Filho é o atual diretor geral da Roost, empresa do ramo de tecnologia. O executivo foi eleito duas vezes um dos 100 principais líderes LGBTQIA+ pelo Yahoo Finance. Seu trabalho na Roost consiste em traçar um plano estratégico que contempla desde o rebranding da marca até implantação de políticas ESG que visam maior diversidade, respeito e inclusão no ambiente de trabalho.