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Dandara morreu aos 42 anos após ser alvejada por tiros no Bairro Bom Jardim, em Fortaleza. Antes disso, ela sofreu chutes e golpes de pau.
Dandara dos Santos, 42, foi espancada e morta a tiros em agressão gravada no Ceará — Foto: Arquivo Pessoal
O último suspeito de participação na morte da travesti Dandara dos Santos foi condenado a 16 anos de reclusão em júri popular nesta quarta-feira (17). Ele foi considerado culpado por homicídio triplamente qualificado. Francisco Wellington Teles, 53 anos, é acusado de levar Dandara em uma motocicleta até o local do crime.
Dandara morreu aos 42 anos após ser alvejada por tiros no Bairro Bom Jardim, em Fortaleza. Antes disso, ela sofreu chutes e golpes de pau de um grupo de pessoas. O crime de grande repercussão nacional aconteceu em 15 de fevereiro de 2017.
Wellington foi condenado nesta quarta por motivo torpe, vingança e emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Ele foi preso em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, no dia 15 de março de 2019.
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No ano seguinte ao crime, em 2018, cinco dos oito acusados pelo assassinato de Dandara foram sentenciados. Todos os réus julgados foram condenados com as qualificadoras de motivo torpe (homofobia), meio cruel e sem chance de defesa para a vítima.
VÍDEO: Um ano depois da morte de Dandara, veja como estava o processo
O caso Dandara, um ano depois
As penas, contudo, foram individualizadas, de acordo com a participação de cada um no crime. Francisco José Monteiro de Oliveira Junior foi condenado a 21 anos em regime fechado por ter atirado em Dandara. Jean Victor Silva Oliveira teve pena de 16 anos por usar uma tábua no espancamento.
Rafael Alves da Silva Paiva também foi condenado a 16 anos, mas por ter agredido a vítima com chutes. Francisco Gabriel dos Reis cumprirá pena de 16 anos por ter agredido Dandara com chineladas. Por fim, Isaías da Silva Camurça foi punido com 14 anos e 6 meses por ter proferido palavras e frases ofensivas durante o ataque.
Dandara foi brutalmente assassinada — Foto: Reprodução
Os acusados foram condenados por crime triplamente qualificado: sem chance de defesa à vítima, motivo torpe e crueldade. Enquanto espancavam Dandara, um dos acusados filmou o crime com um celular, imagem que foi compartilhada em redes sociais.
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