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A travesti Thays, suspeita de matar o gerente de vendas Walter Luiz Mariano Machado, de 41 anos, no dia 28 de maio deste ano, deixou a prisão, no início da tarde desta sexta-feira (1), após receber alvará do soltura. No dia 20 de junho, há 10 dias, ela se entregou à Polícia Civil na frente do Tribunal do Júri.
Ela chegou a confessar que acertou a vítima com uma faca no pescoço durante uma discussão, ela encontrava-se foragida e a defesa tentava revogar o pedido de prisão. A polícia ainda procura os dois moradores de rua que estavam nas imagens.

A advogada da investigada, Alessandra Paola, disse ao Bora Paraná, da TV Bandeirantes, que a defesa já esperava a decisão da Justiça.
“Estávamos aguardando essa decisão desde a semana passada. Ontem à noite, a juíza revogou a prisão da Thays, mediante à tornozeleira eletrônica”, relatou.
Segundo a advogada, Thays contribuiu a todo momento com a investigação. “A defesa teve a estratégia de contribuir com a justiça para que a Thays sempre ficasse à disposição. A defesa aguarda a conclusão do inquérito para que possa se posicionar. Ela ficou dez dias presa“, completou.
O caso
Machado foi encontrado morto com um corte no pescoço, dentro de um carro estacionado no cruzamento das ruas Engenheiros Rebouças e Lamenha Lins, no bairro Rebouças, em Curitiba.O corpo foi encontrado na Rua Lamenha Lins, no bairro Rebouças, em Curitiba.
As imagens, cedidas pela DHPP, mostram que, pouco depois das 4h da madrugada de sábado, Walter Luiz estaciona o automóvel Ka preto, onde o corpo dele foi encontrado, na Rua Getúlio Vargas, próximo da Rua Lamenha Lins. A pessoa citada como sendo a travesti pela polícia desce do carro e entra em outro automóvel, de cor branca.
Walter Luiz também tem contato com dois andarilhos, que se aproximam do carro dele. Outras imagens mostram quando o gerente sai do carro, já ferido, e corre atrás deles, mas retorna ao carro logo depois, aparentemente já sem forças.