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Segundo o delegado Luís Mauro Sampaio, crime ocorreu durante discussão ligada ao consumo de drogas. Suspeito deve ser transferido para Patos de Minas.
O suspeito de matar uma travesti no Bairro Santa Luzia em Patos de Minas, em março passado, foi preso no dia 27 de abril durante cumprimento de mandado, em Belo Horizonte. O delegado do caso confirmou em entrevista à TV Integração nesta segunda-feira (9) que a prisão ocorreu no dia 27 de abril. Ele deve ser transferido para a cidade do Alto Paranaíba nos próximos dias.
O g1 entrou em contato com a Policia Civil para saber o local da prisão e a identidade do suspeito, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.
A travesti Duda Marins, de 27 anos, foi encontrada morta e seminua em uma casa na Rua Paraíba com marcas de golpes na cabeça. O imóvel era conhecido por ser local de consumo de drogas e pertencia ao suspeito, de 38 anos. Relembre abaixo.
De acordo com o delegado responsável pela investigação, Luís Mauro Sampaio, o crime ocorreu durante discussão ligada ao consumo de drogas.
“Foi uma discussão banal entre o autor e a vítima, que desencadeou uma raiva do suspeito, que acertou a vítima com diversas marteladas na cabeça”, afirmou Sampaio.
Conforme o investigador, uma das linhas iniciais de investigação considerou crime de abuso sexual, porém, a tese foi excluída após laudo do Instituto Médico Legal (IML).
Sampaio informou ainda, que outras pessoas, que não tiveram as identidades informadas, estavam na casa durante o crime, mas a participação delas não foi confirmada.
“Outras pessoas estavam na casa e estão sendo investigadas para concluir se elas participaram do crime ou são testemunhas”, concluiu.
Acusado de matar travesti em Patos de Minas é preso em Belo Horizonte
No dia do crime, segundo a Polícia Militar (PM), a equipe foi acionada após receber a informação de um homicídio no Bairro Santa Luzia. No local, os militares encontraram o corpo da vítima com ferimentos na cabeça, bastante sangue derramado, sem as calças e com um machado embaixo das pernas.
A PM não conseguiu localizar o suspeito. Porém, foram informados de que ele estava com a vítima mais cedo e que a vítima também estava com uma quantia de cerca de R$ 3 mil em dinheiro, que não estava com ela após o crime.
Após os trabalhos da perícia, foi constatado que o machado, que estava sujo de sangue, havia sido utilizado para cometer o crime.
De acordo com o delegado Luís Mauro Sampaio, a motivação do crime seria de que a vítima e outras pessoas que estavam dentro da casa estariam “humilhando e caçoando” do suspeito, falando que ele teria que limpar o chão da casa e com outras falas. Além disso, o crime também tem agravantes.
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