Stephany Fonttine, representante do Amazonas é eleita Miss Universe Trans Brasil 2025

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Mateus Bruxel / Agencia RBSDa esquerda para a direita, a vencedora da categoria Ladies, Alessandra Teixeira Primo, no meio Stephany Fonttine, eleita Miss Universe Trans Brasil e Matheus Moraes Amaral vencedor como Mister Universe Trans Brasil.

Stephany Fonttine, representante do Amazonas, foi a grande vencedora do Miss Universe Trans Brasil 2025, maior concurso de beleza transgênero do mundo. O evento reuniu 21 candidatas e candidatos de 15 Estados na noite desta quarta-feira (27), no Teatro da Unisinos, em Porto Alegre em uma disputa muito além da estética, dando visibilidade a trajetórias pessoais e histórias de superação.

Além dela, a representante gaúcha Alessandra Teixeira Primo venceu na categoria Ladies. 

Matheus Moraes Amaral, também do Rio Grande do Sul, foi eleito o Mister Universe Trans Brasil 2025.

Os três vencedores vão representar o Brasil no concurso mundial que será realizado em 7 de dezembro, na Índia, o Miss Universe Queen 2025. Em 2026, a sede mundial do Miss Universe Trans será o Rio Grande do Sul.

Como foi a escolha

Por trás das cortinas, enquanto o público tomava seus lugares na plateia, avançavam os preparativos para o desfile. A expectativa dominava as candidatas. Mas o clima no camarim nao era de competição, e sim de cordialidade, com as participantes trocando palavras de apoio e incentivo, enquanto retocavam a maquiagem e ajustavam os figurinos antes de subir à passarela.

Na primeira etapa do desfile, com quase um hora de atraso, todas candidatas entraram na passarela vestidas de branco. Na sequência, a apresentação em roupas de banho, seguida pelo traje de gala, com muitos brilhos e bordados. Entre as trocas de roupas, shows de drags animavam o publico presente.

Com 500 ingressos vendidos, o teatro da Unisinos ficou lotado. Familiares, amigos e apoiadores da causa LGBTQIA+ transformaram o auditório em um ambiente de festa e afirmação, com gritos de incentivo e muita torcida

Entre luzes, música e performances, o que se viu foi uma celebração vibrante em que beleza, identidade e orgulho caminharam lado a lado para reforçar a importância de espaços inclusivos e de visibilidade na sociedade.

Representatividade

Com direção de Fabiano Biazon e Mateus Ahlert, o concurso nacional começou em 2023, quando a modelo gaúcha Luanna Isabelly foi eleita Miss Universo Trans, durante a competição realizada em Nova Déli, na Índia, trazendo o título inédito para o Brasil.

Em menos de dois anos, o Miss Universe Trans Brasil se transformou de uma nova aposta na cena nacional para um dos maiores expoentes de representatividade trans no mundo, estabelecendo um legado de diversidade, igualdade e inclusão. 

Além disso, o projeto também oferece oficinas, workshops e sessões de orientação artísticas, culturais e sociais para as candidatas.

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