Sabalenka considera injusto mulheres transgênero na WTA - 10/12/2025 - Esporte

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A tenista número um do mundo, Aryna Sabalenka, considerou "injusto" que a WTA (Associação de Tênis Feminino) permita que mulheres transgênero participem de seus torneios, mesmo que elas estejam praticamente ausentes da elite mundial.

Convidada na noite de terça-feira (9) para o programa do apresentador britânico Piers Morgan, a bielorrussa foi questionada se compartilhava da opinião da ex-número um do mundo, Martina Navratilova, que se opõe à participação de mulheres transgênero em torneios da WTA.

"É uma questão delicada. Não tenho nada contra elas, mas ainda acho que elas têm uma grande vantagem sobre as mulheres que não passaram pela transição de gênero", explicou.

"Me parece simplesmente injusto para uma mulher enfrentar jogadoras que são biologicamente homens", acrescentou.

"Uma mulher trabalha a vida inteira para superar seus limites e, de repente, tem que enfrentar um homem, alguém biologicamente muito mais forte. Não concordo com esse tipo de coisa no esporte", concluiu a número um do mundo.

Sabalenka enfrentará em 28 de dezembro, em Dubai, o australiano Nick Kyrgios, em uma reedição da "batalha dos sexos", protagonizada pela primeira vez por Billie Jean King e Bobby Riggs, em 1973.

A participação de mulheres transgênero nos torneios da WTA é permitida, sob condições, pela entidade responsável por regular o circuito feminino.

Entre os critérios de elegibilidade estabelecidos pela WTA, as mulheres transgênero que desejam disputar um torneio desta categoria devem demonstrar que a concentração de testosterona em seu sangue se manteve abaixo de 2,5 nanomoles por litro durante os últimos dois anos.

Também devem enviar à WTA uma declaração assinada que comprove sua identidade de gênero feminina ou não binária.

Na prática, nenhuma mulher transgênero ocupa atualmente os primeiros postos no circuito WTA.

A americana Renée Richards, nascida Richard Raskind em 1934, é uma das poucas tenistas transgênero que competiu no mais alto nível.

Após disputar várias vezes o US Open na categoria masculina na década de 1950, teve uma segunda carreira no circuito feminino entre o final da década de 1970 e o início da seguinte.

Após sua aposentadoria esportiva em 1981, Richards treinou, entre outras, Martina Navratilova.

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