Polícia Civil ouve testemunhas em investigação sobre assassinato de travesti em Presidente Prudente - G1

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Apuração está em busca de imagens de câmeras de segurança e também aguarda resultados de laudos periciais. Vítima foi encontrada com marcas de violência próxima a um córrego no Jardim Campo Belo.

Divisão Especializada de Investigações Criminais de Presidente Prudente, Deic — Foto: Polícia Civil

A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar a morte de uma travesti que foi encontrada na tarde do último sábado (19) com marcas de violência próxima a um córrego no Jardim Campo Belo, em Presidente Prudente (SP).

O delegado Claudinei Alves, que é responsável pelo caso, informou ao G1 no início da noite desta segunda-feira (21) que a polícia já ouviu depoimentos de algumas testemunhas.

Alves ainda explicou que a Polícia Civil está em busca de imagens de câmeras de segurança das proximidades do local e também aguarda resultados de laudos periciais.

“Esperamos esses laudos para, dentre outras coisas, saber que tipo de objeto causou a morte da vítima. Através disso e com outras informações poderemos traçar uma linha de investigação”, afirmou o delegado ao G1.

O corpo da travesti foi encontrado na tarde deste sábado (19) com marcas de violência próximo a um córrego no Jardim Campo Belo, em Presidente Prudente.

A Polícia Civil trata o caso como homicídio qualificado.

O local onde o corpo foi encontrado é conhecido como um ponto de prostituição de travestis, segundo a polícia.

Os policiais militares foram acionados para o atendimento da ocorrência e quando chegaram ao local depararam-se com a vítima seminua e com vários ferimentos na cabeça, no pescoço e no peito.

De acordo com as informações do Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia Participativa, a aparência era de que as lesões haviam sido causadas por um objeto pontiagudo.

No entanto, não foi possível aferir a quantidade de ferimentos em razão da presença de sangue impregnado no local das lesões.

A Polícia Científica foi acionada para periciar o local e a Polícia Civil também esteve na área para dar início às investigações sobre o caso.

Ainda no local, os policiais tiveram contato com alguns homossexuais que conheciam a vítima, mas não souberam informar o que de fato havia acontecido, tampouco os dados de qualificação civil da travesti.

Segundo o Boletim de Ocorrência, os homossexuais apenas relataram aos policiais o primeiro nome da travesti e que ela tinha vindo do Estado de Santa Catarina para Presidente Prudente.

Diligências policiais foram deflagradas para a identificação e a responsabilização dos eventuais autores do crime.

A Polícia Civil também requisitou exame necroscópico sobre o corpo da vítima.

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