Parada LGBTQIA+ em Criciúma reúne 3 mil pessoas; veja vídeo e imagens do evento - ND Mais

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Esta foi a quarta edição da parada no município e comentário de deputado repercutiu durante o encontro

A quarta edição da parada LGBTQIA+, em Criciúma, no Sul catarinense, aconteceu na tarde deste domingo (10), na Rua da Gente, que fica ao lado do Parque das Nações. Segundo a organização, o evento cultural e político  contou com a presença de cerca de três mil pessoas.

Quarta edição da parada LGBTQIA+ de Criciúma aconteceu neste domingo (10) - Richard Vieira/ND

Quarta edição da parada LGBTQIA+ de Criciúma aconteceu neste domingo (10) - Richard Vieira/ND

Segundo a organização, cerca de 3 mil pessoas compareceram ao evento - Richard Vieira/ND

Segundo a organização, cerca de 3 mil pessoas compareceram ao evento - Richard Vieira/ND

Evento aconteceu na Rua da Gente, ao lado do Parque das Nações - Richard Vieira/ND

Evento aconteceu na Rua da Gente, ao lado do Parque das Nações - Richard Vieira/ND

Público celebrou a diversidade e criticou falas de deputado - Richard Vieira/ND

Público celebrou a diversidade e criticou falas de deputado - Richard Vieira/ND

Parada também arrecadou alimentos e brinquedos para pessoas em vulnerabilidade social - Richard Vieira/ND

Parada também arrecadou alimentos e brinquedos para pessoas em vulnerabilidade social - Richard Vieira/ND

“Reunimos diversas caravanas de Sombrio, Araranguá, Tubarão, Florianópolis e Chapecó. Muita gente que veio prestigiar essa parada pra colocar Criciúma no circuito, de fato, da diversidade e dizer que Criciúma e região é colorida e respeita a diversidade”, destacou a vereadora Giovana Mondardo (PCdoB), que é uma das organizadoras da parada.

O encontro também contou com a presença da primeira vereadora trans entre as capitais do Sul do Brasil, a professora, escritora e filósofa Atena Beauvoir Roveda (PDT). Ela assumiu uma cadeira na Câmara de Porto Alegre na última segunda-feira (4), substituindo um colega de partido que está de licença por motivos pessoais.

Esta foi a primeira vez que a vereadora esteve em Criciúma. “Enquanto mulher transexual, poder se descolar para uma outra cidade de outro Estado, significa que estamos ampliando as noções de direitos sociais LGBTs, e a gente sabe que é muito difícil dialogar com conservadores em uma cidade como Criciúma que tem duas cadeiras à esquerda e o resto, à direita, mas a gente entende que a mobilização social é muito importante,  não só de quem é LGBT, mas das famílias que têm familiares LGBTs”, disse a vereadora.

Como é o caso da criciumense Ângela Martins. Ela tem dois filhos homossexuais e é uma das representantes do movimento Mães pela Diversidade no município. O grupo foi criado na última parada LGBTQIA+ que aconteceu em agosto, em Criciúma.

“A gente sabe que nem todos os pais e mães apoiam os seus filhos. Eu acho muito importante, nós como mães, mostrar que o acolhimento não é só aceitar, mas é amar muito. Isso é o mais importante para a nossa vida”, declarou.

A quarta edição da parada também contou com diversas apresentações culturais e arrecadou alimentos e brinquedos para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Parada iniciou às 14h deste domingo (10) – Vídeo: Richard Vieira/ND

Comentário de deputado repercute no evento

O comentário do deputado estadual Jessé Lopes (PL) sobre a parada foi alvo de criticas durante o evento. Em uma publicação no Facebook, o parlamentar disse: “Que ‘orgulho’ para Criciúma. Tive a infelicidade de passar por ali na última que teve, parecia um circo de Chernobyl. Já vi pessoas terem orgulho de muita coisa, mas orgulho de dar o to-b@ é muita falta do que ter de se orgulhar”.

Esta não é a primeira vez que uma figura politica na região causa polêmica com comentários acerca do movimento LGBTQIA+. No ano passado, o prefeito Clésio Salvaro (PSDB) gravou um vídeo anunciando a demissão de um professor da rede municipal por exibir o clipe da música “Etérea”, do cantor Criolo, e ainda disse, na gravação, que não permitiria “essa viadagem em sala de aula”.

“O ódio na politica, a hostilidade, é muito convencional, principalmente aos grupos que mais sofrem. Não é diferente com as mulheres, com a população LGBTQIA+. A gente precisa fazer disso um combustível para que a nossa luta seja mais do que respeitada, mais que seja também naturalizada. É que o nosso espaço seja onde a gente quiser estar”, afirmou Giovana.

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