Para Cristina Rocha, Casos de Família combateu machismo e homofobia - Metrópoles

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Depois de a notícia do fim de Casos de Família, programa que estava há 16 anos no ar, pegar de surpresa o público, Cristina Rocha falou sobre o legado da atração. A apresentadora, que ficou no ar por 13 anos, comentou abertamente acerca dos barracos e da importância dessas discussões para os brasileiros.

Em entrevista ao Splash, Cristina Rocha afirmou que Casos de Família foi importante para refletir sobre o machismo e a homofobia, questões que atingem diversos lares brasileiros.

CASOS DE FAMILIA

O SBT não está gostando da audiência do programaReprodução/SBT

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O caso de família dessa terça-feira (12/3) envolvia uma família cuja relação com a irmã adotiva não era boaReprodução/SBT

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E o segurança do programa teve que intervirReprodução/SBT

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V

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Por fim, Talita foi retirada do palcoReprodução/SBT

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As duas chegaram a ficar bem próximasReprodução/SBT

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Christina Rocha acabou expulsando uma das convidadas do programaReprodução/SBT

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As duas bateram boca por um tempoReprodução/SBT

“Abri portas para as pessoas refletirem sobre homofobia e machismo na TV. Para as pessoas refletirem: ‘qual é o pecado do meu filho ser homossexual ou transexual?’ A Anahy (D’Amico), minha amiga psicóloga, e eu tentamos mostrar que o mais importante é o caráter, é o amor que a gente tem… graças a Deus, sou superquerida no meio LGBTQIA+ por abrir portas. Quando digo eu, estou falando de toda a equipe do programa”, contou a apresentadora.

“A gente batia de frente com os conflitos o tempo todo. Ficava cara a cara com o homem machista que acreditava ser o dono da mulher. O Casos de Família mostrava todo dia as pessoas abusadas e quem abusava. Tinha meme, a parte engraçada, mas era pesado para quem fazia. Era porrada e eu fazia terapia por isso”, continua Cristina.

Ela, inclusive, revelou que o fato de o programa ser menosprezado a incomodava, assim como as constantes acusações dos “barracos” serem armados.

“O que me incomoda é dizer que o programa é armado, é menosprezá-lo. Tem gente que gosta de ver só programa leve, de ver as Kardashians, e não ter contato com os problemas do dia a dia. E respeito quem não gosta desse tipo de programa, mas me incomodava a falsidade e demagogia das pessoas”, concluiu.

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