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Desdobramento da 5ª fase ocorre desde terça-feira (22). Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado também verifica coação de grupo no município de Criciúma; relembre o caso e outras fases da investigação.
Panfleto encontrado em uma das casas em SC em homenagem a ex-vereadora Pâmela Volp — Foto: g1
Um desdobramento da 5ª fase da Operação "Libertas" ocorre desde terça-feira (22) em Santa Catarina (SC). O objetivo da ação é apurar uma ligação entre o estado e os crimes de exploração sexual em Uberlândia contra travestis e transexuais.
Em novembro de 2021, o g1 mostrou que o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) deu início as apurações, que visava combater uma organização criminosa encabeçada pela ex-vereadora Pâmela Volp e a filha, Paula Volp. Entre os delitos cometidos pela quadrilha estão: associação criminosa, exploração sexual, manutenção de casa de prostituição, roubo, lesão corporal, homicídio, constrangimento ilegal, ameaça, posse e porte de arma de fogo.
O trabalho é realizado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em conjunto com o Gaeco e das polícias do estado. Os órgãos de segurança também apuram se as travestis e transexuais eram coagidas a trabalharem em Criciúma (SC).
A matéria está em atualização.
Ex-vereadora Pâmela Volp — Foto: Aline Rezende/Câmara de Uberlândia/Divulgação
No dia 8 de novembro de 2021, a exploração sexual de travestis e transexuais foi alvo de investigação na cidade. Na época, o Gaeco deflagrou a 1ª fase da Operação "Libertas", que visava combater uma organização criminosa e, entre os alvos estavam a ex-vereadora Pâmela Volp, a filha, Paula Volp e Lamar Bionda.
Posteriormente, outras três fases da ação foram realizadas. Uma delas resultou na prisão de Paula Coco. E entre os mandados de busca e apreensão, um dos locais foi um mausoléu da família de Pâmela Volp na cidade de Tupaciguara.
Durante a investigação, Pâmela e a filha, Paula Volp, foram denunciadas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), na mesma operação, por uma tentativa de latrocínio ocorrida em 2018 contra uma travesti, em Uberlândia.
Entre os delitos cometidos pela quadrilha estão: associação criminosa, exploração sexual, manutenção de casa de prostituição, roubo, lesão corporal, homicídio, constrangimento ilegal, ameaça, posse e porte de arma de fogo.
Ainda segundo o MPMG, há relatos de que o esquema criminoso tenha iniciado em 1992 e, assim, já dura 30 anos.
OPERAÇÃO 'LIBERTAS: GAECO LIGA EX-VEREADORA DE UBERLÂNDIA PAMELA VOLP A ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA
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