Operação ‘Libertas’: após ser solta em Uberlândia, Paula Coco é presa novamente em SC por ameaça a transsexuais - Globo

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Após ser liberada da penitenciária em junho, ela declarou endereço falso e foi para Criciúma, onde voltou a praticar os crimes. Ela foi detida novamente na noite desta quinta-feira (11).


Paula Florentino, a Paula Coco, investigada na Operação Libertas — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Paula Coco, alvo da Operação “Libertas”, que investiga um esquema de exploração sexual de travestis e transexuais, foi presa novamente na quinta-feira (11). Após ser liberada em Uberlândia, no dia 30 de junho, ela declarou endereço falso na cidade e foi para Santa Catarina, onde voltou a praticar os crimes.

Segundo o Ministério Público, em Criciúma, ela teria voltado a rodar os pontos de prostituição das travestis e coagi-las. Devido a isso, foi feito um novo pedido de prisão contra ela, que foi decretado pela Justiça e cumprido na quinta.

Paula foi presa durante o cumprimento de mandado de prisão, por volta das 19h. O g1 ainda não conseguiu localizar a defesa da suspeita.

A primeira prisão de Paula Coco ocorreu em dezembro de 2021, por extorsão qualificada. Ela também é acusada de ser a "representante" do grupo em Santa Catarina.

Paula Coco é um dos alvos da Operação "Libertas". No dia 8 de novembro de 2021, o Gaeco deflagrou a ação que visava combater uma organização criminosa e, entre os alvos, estava a ex-vereadora Pâmela Volp, a filha Paula Volp e Lamar Bionda.

Além da exploração, também há registros de travestis e transsexuais em situação de trabalho análogo à escravidão, que foram resgatadas.

Durante a investigação, Pâmela e Paula Volp foram denunciadas pelo MPMG, na mesma operação, por uma tentativa de latrocínio ocorrida em 2018 contra uma travesti, em Uberlândia.

Entre os delitos cometidos pela quadrilha estão associação criminosa, exploração sexual, manutenção de casa de prostituição, roubo, lesão corporal, homicídio, constrangimento ilegal, ameaça, posse e porte de arma de fogo.

Ainda segundo o MPMG, há relatos de que o esquema criminoso tenha iniciado em 1992 e, assim, já dura 30 anos.

Ex-vereadora Pâmela Volp, foto de arquivo — Foto: Aline Rezende/Câmara de Uberlândia/Divulgação

OPERAÇÃO 'LIBERTAS': GAECO LIGA EX-VEREADORA DE UBERLÂNDIA, PAMELA VOLP, A ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

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