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Munidas de faixas e cartazes remetendo à violência contra mulher e à fome, como carrinhos de supermercado cheio de ossos, dezenas de mulheres que integram o Movimento Sem Terra (MST) realizaram nesta segunda-feira(07), um protesto em frente à empresa Amaggi, em Cuiabá.
De acordo com coordenadora do movimento, e uma das lideranças que coordena o setor de gênero do MST, Lucineia Freitas, a manifestação com o tema - ‘Terra, Trabalho, Direito de existir. Mulheres em Luta não vão sucumbir!’-, tem como foco denunciar as ações contínuas de um sistema patriarcal, racista e LGBTfóbico. Que, na ponta, vem ampliando as formas de violência contra às mulheres na sociedade brasileira.
A decisão por protestar em um lugar icônico, já que a Amaggi é uma das empresas do Agronegócio mais bem sucedidas do país e com a presença em várias partes do mundo, foi por conta do entendimento de que ela 'representa um modelo que produz mercadoria e não alimento'.
Ainda lembrando que a violência contra as mulheres tem aumentado substancialmente, seja doméstica, social e política, sobretudo, o feminicídio e o suicídio.
"Assim, nós mulheres trabalhadoras, negras, indígenas, lésbicas, transexual, reafirmamos a necessidade de estarmos vivas para lutar, reafirmamos que o direito de existir é o direito de viver com as condições que nos garanta dignidade e integridade, que garanta nossos corpos e nossos territórios".