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A mulher trans era alvo frequente de xingamentos homofóbicos quando estava no local da agressão, disse a advogada da vítima
247 - Uma mulher transexual de 34 anos foi brutalmente espancada por ao menos 4 homens na região do Conjunto IAPI, no bairro São Cristóvão, Região Noroeste de Belo Horizonte, no último dia 16.
A vítima saia de uma das casas onde fazia faxina quando se deparou com o grupo de homens, que começaram a xingá-la e, ao perceberem que ela não se importava, a agrediram.
A mulher trans era alvo frequente de xingamentos homofóbicos quando estava no local, disse a advogada Cristiane Marra, que representa a vítima, ao portal G1 Minas.
"Ela era chamada de filha do diabo, falavam com ela que ela não devia existir e outras falas que demonstram o preconceito. Ela não conhecia os agressores, mas sofria constantemente agressões verbais lá. A vítima frequentava com habitualidade o local, pois tem vários amigos e também trabalha como faxineira em unidades do conjunto", disse Cristiane.
A vítima registrou na segunda-feira (19) a ocorrência de injúria na Delegacia Especializada, em Belo Horizonte, e a Polícia Civil apura os fatos relatados, informou a corporação em nota.
O Supremo Tribunal Federal (STF) criminalizou a homofobia e a transfobia em junho de 2019. Preconceito contra homossexuais e transexuais são considerados crime de racismo, com pena de um a três anos de reclusão e multa.
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