Marinha terá que admitir mulher trans barrada em concurso por 'deficiência' | Lauro Jardim - O Globo - Globo

3 years ago 697
ARTICLE AD BOX

Voltar

Bastidores e informações exclusivas sobre política, economia, negócios, esporte, cultura - e tudo o mais que for relevante

Quem escreve

Lauro Jardim

Lauro Jardim

Começou no jornalismo em 1989, no Globo. Passou pelas redações de Istoé, JB e Exame. Entre 1998 e setembro de 2015, trabalhou em Veja, onde foi chefe da sucursal do Rio, redator-chefe e editor da coluna Radar desde 2000. Voltou ao Globo em 2015

João Paulo Saconi

João Paulo Saconi

Aprendeu jornalismo na UFRJ, onde hoje faz mestrado, e atua na cobertura de temas nacionais do GLOBO desde 2018. Questões políticas e jurídicas permeiam a vida de repórter, guiada pela curiosidade e amparada no entusiasmo em dialogar e escrever.

    Naira Trindade

    Naira Trindade

    Repórter de O GLOBO desde 2019. Já trabalhou no Estadão e no Correio Braziliense. Formada pela PUC Minas, está em Brasília desde 2006. Já se aventurou por coberturas de áreas da vida cotidiana e atualmente se dedica a desvendar os bastidores do poder

      Rodrigo Castro

      Rodrigo Castro

      Formado em Jornalismo pela UFRJ, onde também cursa Direito, passou pela revista Época antes de se juntar à equipe do GLOBO. Interessado por boas histórias, desde temas árduos de política e Judiciário às amenidades de esporte e cultura

      Brasil

      Por João Paulo Saconi

      06/07/2022 08:30

      Militares da MarinhaMilitares da Marinha | Divulgação/Marinha


      A 19ª Vara Federal do Rio de Janeiro obrigou a Marinha, na segunda-feira, a admitir em suas fileiras uma mulher transexual que relatava ter sido impedida de seguir num concurso público aberto em fevereiro.

      A estudante universitária da UFRJ, de 33 anos, ficou em primeiro lugar no edital que preencherá 18 vagas temporárias na instituição, mas foi informada verbalmente que estava “inapta” para prosseguir no processo seletivo.

      O caso em detalhes: Primeira colocada na Marinha, mulher trans relata ter sido barrada por ‘deficiência’

      Sabrina (que prefere não divulgar o sobrenome) disse ao Judiciário ter ouvido de oficiais que ficaria de fora da corporação por sofrer de uma deficiência: o hipogonadismo, associado a disfunções hormonais.

      Embora prevista em edital como critério para eliminação de candidatos, a doença é caracterizada pela disfunção das gônadas sexuais em homens e mulheres. A defesa da candidata abriu uma ação afirmando que esse não é o caso dela.

      Funções administrativas: Mais de mil militares trabalham nos Ministérios

      O juiz federal substituto Dimitri Wanderley concedeu a liminar pedida pela advogada Bianca Figueira, que é mulher trans e militar da reserva, e concedeu 15 dias para a Marinha se manifestar. Um pleito de R$ 150 mil em danos morais ainda será avaliado pelo magistrado.

      Outras causas relacionadas: Justiça atende pedidos de militar trans que usava máscara para evitar punição por bigode

      Justiça nega indenização a militar preso após criticar os Bolsonaro

      Militar preso pela Marinha por beijar na boca em navio será indenizado em R$ 90 mil

      TAGS:


        Leia o artigo inteiro
        LEFT SIDEBAR AD

        Hidden in mobile, Best for skyscrapers.