Manuel Maria Carrilho diz que o ‘wokismo’ é uma “peste que é preciso combater” - Novo

2 years ago 393
ARTICLE AD BOX

O filósofo Manuel Maria Carrilho, que foi ministro da Cultura nos governos de António Guterres, atacou o “wokismo” e a “cultura de cancelamento”, chamando-lhe “uma nova peste que se vem espalhando por todo o Ocidente”, e que “é preciso combater sem medo, com conhecimento, lucidez e coragem”.

Num texto partilhado nas redes sociais, com o título “A peste que ameaça a cidade”, Carrilho critica o episódio ocorrido no Teatro São Luiz, quando a activista transexual Keyla Brasil interrompeu uma representação da peça “Tudo sobre a Minha Mãe”, subindo ao palco nua da cintura para cima enquanto gritava “transfake”.

Na sequência desse protesto, o encenador Daniel Gorjão substituiu o actor André Patricio, que interpretava o papel da transexual Lola na adaptação do filme de Pedro Almodóvar, pela actriz transexual Maria João Vaz.

Para Manuel Maria Carrilho, quase tudo o que se escreveu sobre o “Teams-caso” ocorrido a 19 de Janeiro, “com raríssimas excepções”, revelou o medo “que já grassa por aí” em relação ao ‘wokismo’, à ‘cancel culture’ e a“toda a imensa panóplia de formas de fanatismo analfabeto e persecutório que acompanha estes dois termos”.

O antigo ministro da Cultura defende que esse fanatismo, “que se identifica bem no frenético uso da palavra ‘fobia’”, sendo lançado a todas as posições que criticam para “censurar, garrotar e calar todos os que discordam das suas teses - mesmo pela força, quando o julguem necessário, como tantas vezes e em tantos planos já tem acontecido”.

No entender de Carrilho, este mundo “do impensar”, que vê como a forma dominante “do politicamente correcto e da sua fábrica de ignorâncias”, constitui “uma nova peste que se vem espalhando por todo o Ocidente”. E “sobretudo a partir da generalidade dos media e, lamentavelmente, de muitas universidades”, conclui.

Leia o artigo inteiro
LEFT SIDEBAR AD

Hidden in mobile, Best for skyscrapers.