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O BBB 22 já acabou, daqui a pouco começa a demanda de “A Fazenda”, e entraremos em um novo ciclo para o BBB 23. Porém, muitos participantes ainda têm o que comentar sobre suas experiências na casa, percepção sobre audiência, e, no caso de Lina, a tamanha representatividade que teve sua trajetória no reality.
“Eu estava entre o melhor e o pior momento de mim mesma. O BBB não era uma necessidade, foi uma escolha. Quando surgiu a possibilidade, eu disse: ‘É isso! Quero fazer isso’. Eu fui para o BBB para ganhar”.
Antes, Lina comentou sobre a representatividade que traz consigo, e sobre como enxergou o convite, e com ironia, comentou sobre o mercado da música:
“Linn da Quebrada acontece no “Pajubá” ( Primeiro álbum da artista), daí com ele o mercado fala ‘é interessante, vamos fazer isso, somos LGBT friendly’.(…) E com o “Trava Línguas” essa angústia deste mercado, marcado pelas nossas cicatrizes, onde a gente tem que continuar negra, continuar LGBT, continuar refém do nosso próprio sofrer, pois, parece que nossas dores vendem”.
Sobre a possibilidade de ganhar o BBB, Linn comenta:
“Eu realmente acreditei que era possível que uma travesti ganhasse. Eu tenho que ser generosa comigo e ver quantas vitórias, porque também, eu me deparei com o fracasso.”
Ainda falando do BBB, Linn comentou sobre seu papel no jogo e sobre a polêmica de ser chamada pelo pronome masculino.
“Quando o Tadeu falou do ‘Ela’, eu pensei: ‘Não acredito que com tudo isso ainda corremos atrás do nosso próprio rabo para explicar como queremos ser chamados’.(…) O BBB é sobre o jogo que fazemos aqui fora para que possamos permanecer lá dentro. E por isso eu fico P…, pois, quando eu saio, eu sinto que não soube jogar. Lá eu fiquei angustiada, sem referência”
Linn elogiou o jogo dos meninos, se referindo aos 4 finalistas ( Arthur, PA, DG e Scooby, eliminado antes da final).
“Eles conseguiram deixar as questões interpessoais de lado para deixar o jogo acontecer. Nós não conseguimos fazer isso, pois, trazemos o afeto junto, porém, para este jogo, para esta edição, para este ano, não rolou”.
Assista a entrevista completa: