Liniker faz história ao vencer três Grammy Latino: "ser uma travesti compositora no Brasil que mata a gente é difícil demais" - Revista O Grito! — Jornalismo cultural que fala de tudo

1 week ago 51
ARTICLE AD BOX

Liniker fez história no Grammy Latino, que aconteceu nessa quinta (13), em Las Vegas. A cantora e compositora levou os troféus nas categorias Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa por CAJU; Melhor Interpretação Urbana em Língua Portuguesa pela canção “CAJU”; e Melhor Canção em Língua Portuguesa por “Veludo Marrom”. Ela ainda apresentou uma performance da música “Negona dos Olhos Terríveis” na premiação.

“Eu estou muito feliz. Nunca vivi nada parecido e poder compartilhar isso com a minha equipe, com a minha banda, com as pessoas que produziram esse disco comigo, com o Brasil, meus fãs, é uma realização gigantesca”, disse Liniker.

“Ser uma compositora, ser uma travesti compositora no Brasil que mata a gente é difícil demais”, disse a cantora no momento em que recebeu o seu troféu. “Que cada vez mais a nossa história possa ser contada e celebrada como hoje.”

A cantora passou pelo tapete vermelho com um vestido assinado por Andre Betio e levou toda a potência de sua performance com um look da estilista Michelly X, cravejado com mais de 25 mil cristais Swarovski. O styling é de Caroline Passos.

Outros brasileiros também se destacaram nesta edição do Grammy Latino, entre eles João Gomes, Sorriso Maroto e BaianaSystem. O prêmio de álbum do ano foi para Debí Tirar Más Fotos, de Bad Bunny.

liniker 23Foto: Caroline Lima/Divulgação.

Veja a lista completa:

Brasileiros premiados no Grammy Latino 2025

Ver também

agendqw

  • João Gomes, Mestrinho e Jota.pê – Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa (por “Dominguinho”);
  • Luedji Luna – Melhor Álbum de Música Popular Brasileira/Música Afro Portuguesa Brasileira (por “Um Mar Pra Cada Um”);
  • Sorriso Maroto – Melhor Álbum de Samba/Pagode (por “Sorriso Eu Gosto No Pagode Vol. 3 – Homenagem Ao Fundo De Quintal”);
  • Baianasystem – Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa (por “O Mundo Dá Voltas”);
  • Chitãozinho & Xororó – Melhor Álbum de Música Sertaneja (por “José & Durval”).

Demais vencedores

  • Karol G – Melhor Canção do Ano (por “Si Antes te Hubiera Conocido”);
  • Paloma Morphy – Melhor Artista Revelação;
  • Alejandro Sanz – Melhor Gravação do Ano (por “Palmeras En El Jardin”);
  • Alejandro Sanz – Melhor Álbum Pop Contemporâneo (por “¿Y Ahora Qué?”);
  • Bad Bunny – Melhor Álbum de Música Urbana (por “Debí Tirar Más Fotos”);
  • Bad Bunny – Melhor Canção Urbana (por “DTmF”);
  • Bad Bunny – Melhor Performance de Reggaeton (por “Voy a llevarte pa pr”);
  • Ca7riel & Paco Amoroso – Melhor Videoclipe Versão Longa (por “Papota”);
  • Ca7riel & Paco Amoroso – Melhor Videoclipe Versão Curta (por “#Tetas”);
  • Fito Paéz – Melhor Álbum de Rock (por “Novela”);
  • Morat – Melhor Álbum Pop/Rock (por “Ya Es Mañana”);
  • Eddy Herrera – Melhor Álbum de Merengue/Bachata (por “Novato apostador”);
  • Karol G – Melhor Canção Tropical (por “Si Antes te Hubiera Conocido”);
  • Gloria Estefan – Melhor Álbum Tropical Tradicional (por “Raíces”);
  • Vicente García – Melhor Álbum Tropical Contemporâneo (por “Puñito de Yocahú”);
  • Camilo Sanabria – Melhor Música para Mídia Visual (por “Cien Años De Soledad”/Trilha sonora da série da Netflix);
  • Edgar Barrera – Compositor do Ano;
  • Rafa Arcaute, Federico Vindver e Nico Cotton – Produtor do Ano;
  • Trueno – Melhor Canção de Rap/Hip Hop (por “Fresh”);
  • Andrés Cepeda – Melhor Álbum Pop Tradicional (por “Bogotá”);
  • Jorge Drexler & Conociendo Rusia – Melhor Canção de Pop/Rock (por “Desastres Fabulosos”);
  • RENEE – Melhor Canção de Rock (por “La Torre”);
  • Fito Paéz – Melhor Canção de Rock (por “Sale El Sol”);
  • Rafael Serrallet & Orquesta Filarmónica Nacional de Lviv – Melhor Álbum Instrumental (por “Y El Canto De Todas”);
  • Hamilton de Holanda – Melhor Álbum de Jazz Latino (por “Hamilton de Holanda Trio Live in NYC”);
  • Chucho Valdés e Royal Quartet – Melhor Álbum de Jazz Latino (por “Cuba And Beyond”);
  • Marcos Witt – Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Espanhola (por “Legado”);
  • Eli Soares – Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa (por “Memóri4s – Ao Vivo”);
  • Carín León – Melhor Música Mexicana Contemporânea (por “Palabra De To’s [Seca]”);
  • Canticuentos e Coro de Ríogrande – Melhor Álbum Infantil (por “Los Nuevos Canticuentos”);
  • Kerreke e Daniela Padrón – Melhor Álbum Folclórico (por “Joropango”);
  • Tanghetto – Melhor Álbum de Tango (por “En vivo 20 años”);
  • Las Migas – Melhor Álbum de Música Flamenca (por “Flamencas”);
  • Aitana – Melhor Projeto Gráfico de um Álbum (por “Cuarto azul”);
  • Gabriela Ortiz (Gustavo Dudamel, Los Angeles Philharmonic & Los Angeles Master Chorale) – Melhor Obra/Composição Clássica Contemporânea (por “Revolución Diamantina – Act I: The Sounds Cats Make, Act II: We Don’t Love Each Other, Act III: Borders And Bodies, Act IV: Speaking The Unspeakable”);
  • Cesar Orozco & Son Ahead – Melhor Arranjo (por “Camaleón”);
  • Natalia Lafourcade – Melhor Álbum de Engenharia de Gravação (por “Cancionera”);
  • Natalia Lafourcade – Melhor álbum de cantor compositor (por “Cancionera”);
  • Natalia Lafourcade – Melhor Canção de cantor compositor (por “Cancionera”);
  • Ca7riel & Paco Amoroso – Melhor Canção Alternativa (por “#Tetas”);
  • Ca7riel & Paco Amoroso – Melhor álbum de música alternativa (por “Papota”);
  • Rubén Blades y Roberto Delgado & Orquestra – Melhor álbum de salsa (por “Fotografías”);
  • Silvestre Dangond & Juancho De La Espriella – Melhor álbum de Cumbia/Vallenato (por “El último baile”);
  • Luis Enrique e C4 Trio – Melhor Canção de Raízes (por “Aguacero”).
Leia o artigo inteiro
LEFT SIDEBAR AD

Hidden in mobile, Best for skyscrapers.