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Reprodução/SESC TV
A Folha criou um “comitê de inclusão” para analisar textos sobre racismo. Agora, todo texto que tratar do tema está sob embargo no jornal. Ou seja, deverá ser lido e analisado por esse comitê.
“Na prática, isso quer dizer que eles serão lidos pela Secretaria de Redação para avaliação. O embargo permite que textos possam ser lidos por mais pessoas e aprimorados”, escreve o jornal.
Composto por 17 jornalistas, o grupo, segundo a Folha, tem o objetivo de sugerir e desenvolver projetos que tornem o jornal “mais inclusivo”.
A iniciativa se deu em razão de um artigo publicado em janeiro por Antonio Risério (foto). Na ocasião, profissionais da redação do jornal assinaram uma carta aberta em que acusaram o antropólogo de racismo por causa de um artigo intitulado “Racismo de negros contra brancos ganha força com identitarismo”.
Integram o comitê da Folha 12 jornalistas negros e 5 brancos, sendo que 11 são mulheres e seis são homens, sendo um deles transgênero e uma travesti.
“O grupo se reúne trimestralmente com Flavia Lima, secretária-assistente de Redação e editora de diversidade, que encaminhará as demandas à Direção.”
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