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Amiga acredita que Lorrayne Alves colocou silicone de forma clandestina em São Paulo. Familiares são do Pará e aguardam liberação do corpo em Anápolis.
Travesti morre após cirurgia para colocar silicone, em Anápolis
A família da travesti Lorrayne Alves, de 22 anos, está pedindo uma investigação da morte da jovem após ela ter feito um procedimento estético no bumbum e morrer cerca de duas semanas depois em um hospital de Anápolis, a 55km de Goiânia.
A irmã da jovem, Ysa Alves, contou que a família toda mora no Pará e foi informada de que ela teria feito uma aplicação de silicone industrial no bumbum, em uma clínica de São Paulo. A morte foi constatada no dia 8 deste mês, após ela ser internada no Hospital Estadual de Anápolis (Heana).
De acordo com o delegado Vander Coelho, a informação é de que a vítima passou pelo procedimento em São Paulo, mas a PC aguarda informações mais concretas para seguir com a investigação.
"O que sabemos é que a vítima teria passado pelo procedimento estético em SP e faleceu em Anápolis. Mesmo que o procedimento tivesse sido feito aqui na cidade, não se trataria de um homicídio doloso. A família disse apenas que a história estaria mal contada, mas até agora não temos informações concretas", disse o delegado.
O g1 entrou em contato com o Heana, por mensagem de texto, às 12h40 desta quarta-feira (14), a fim de saber qual o laudo médico de Lorraine durante o tratamento, e aguarda retorno.
A amiga que morava com Lorraine, Patrícia Santos, contou que a acompanhou durante a viagem a SP na data em que ela fez o procedimento, mas não soube do local que ela fez a aplicação, já que a jovem saiu de carro com uma pessoa desconhecida.
Lorrayne Alves, em Anápolis, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
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Patrícia ainda conta que, no dia seguinte, Lorraine amanheceu pior, quando foi levada para o hospital. “Avisei à família dela para virem para Anápolis, porque eles são do Pará”, disse. Foi a própria amiga quem registrou um boletim de ocorrência na Central de Flagrantes.
Durante a internação, Lorrayne chegou a mandar um áudio para a família dizendo que não estava bem:
Ysa, irmã da jovem, conta que ela e o primo vieram de Belém para reconhecer e liberar o corpo de Lorraine. Eles disseram que são carentes, estão hospedados em um hotel e sem condições de arcar com todas as despesas.
“Estamos sem dinheiro até para o almoço. Já reconhecemos o corpo dela e estamos esperando a liberação do laudo da causa da morte e a liberação”, disse Ysa.
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