Erika Hilton sonha com Brasil liderado por mulher negra travesti e critica Congresso ‘nefasto’

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A deputada federal Erika Hilton (PSOL) participou do Festival Literário de Cajazeiras (Flicaj), que acontece em Salvador neste sábado (7), com o tema “Africanidades Brasileiras e Cultura Periférica”. Durante o evento, Erika comentou sobre os apelos que recebe para disputar a Presidência da República, destacando os desafios do atual cenário político e a importância de conscientizar a população sobre o processo eleitoral.

“As pessoas clamam por isso e toda vez eu me pergunto: será que isso é fã ou é hater? Porque ser presidente do Brasil com uma composição do Congresso Nacional que nós temos hoje é um desafio extremamente terrível. O Congresso Nacional tem uma correlação de força muito difícil para nós”, disse, ao Aratu On.

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A parlamentar também destacou que, antes de cogitar disputar a Presidência, pretende investir em conscientização política. “Quero continuar semeando no coração da nossa juventude, dos nossos mais velhos, da nossa sociedade um sentimento de que eles precisam aprender a votar, de que eles precisam votar, de que eles precisam participar do processo das eleições, não só para prefeito, governador e presidente da República, mas para vereador, para deputado estadual, para deputado federal, para senador”, ressaltou.

Erika também refletiu sobre a possibilidade de, no futuro, o Brasil ter uma mulher negra e travesti na corrida presidencial, considerando o impacto histórico e social dessa mudança. “Imagina que lindo a gente ter uma mulher negra travesti disputando esse lugar num país tão racista e no primeiro do mundo que ainda mata pessoas trans e travestis. Acho que vai ser uma virada histórica para a nação e para a história também”, afirmou, com emoção.

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A deputada enfatizou que o momento é de trabalhar para despertar na população a importância de eleger representantes alinhados com os interesses da maioria. Segundo ela, um Congresso Nacional mais equilibrado é fundamental para viabilizar políticas progressistas e transformar o país.

“Quem sabe quando nós despertarmos essa consciência eleitoral na nossa gente, eu posso um dia me tornar presidente da República num Congresso Nacional menos odioso, menos nefasto e que está sempre pronto para colocar uma faca no pescoço do governo que não atenda as suas exigências”, concluiu.

O Flicaj, que reúne debates sobre cultura, literatura e questões sociais, foi o palco para mais um discurso inspirador de Erika Hilton, reforçando a necessidade de inclusão e mudanças estruturais no Brasil.

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