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Era para ser um simples encontro entre um sargento da Polícia Militar do DF (Distrito Federal) e uma garota de programa, mas o resultado foram agressões, sangue e gritos. O episódio aconteceu por volta das 17h da última quarta-feira (7), em uma suíte de um motel localizada em Taguatinga Sul (DF); entenda o que aconteceu entre o PM e travesti.

Investigado pela 21ª Delegacia de Polícia da região, a travesti, de 30 anos, foi encontrada no motel com ferimentos superficiais e foi levada ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT). O PM apresentava cortes profundos no braço e foi encaminhado ao Hospital Santa Marta. Ambos foram examinados e não correm risco.
No local, o sargento estava nervoso, de acordo com o homem, a garota de programa teria jogado um pacote com substância que parecia ser cocaína dentro do carro dele. Já na versão da travesti ao entrar no automóvel, ela notou que o policial estava sob efeito de entorpecentes.
Depoimento do encontro do PM e travesti
Em declaração à polícia, a garota de programa revelou que eles já se conheciam de outras ocasiões e que teriam marcado o encontro por volta das 17h. O rumo da tarde começou a ser alterado, pois, o sargento teria contratado o serviço da mulher por apenas 1h, período que foi ultrapassado. Ela também comenta, que ao entrar no carro, percebeu que ele tinha usado drogas.
Quando foi cobrar a hora excedente, o policial, então, começou a se exaltar e a agredi-la, através de socos e chutes. Ainda segundo a travesti, o sargento também teria tentado lhe esganar.
Com o objetivo de se defender, a travesti relata ter quebrado uma garrafa de vidro e, com o caco, cortado o homem no braço. Após atingi-lo, ela teria corrido nua em direção à recepção do motel pedindo socorro, quando a PMDF e o Corpo de Bombeiros foram acionados para a local.
Investigação
Também foi registrado, que após alguns alguns minutos, um carro teria parado na saída do motel. O veículo seria de um amigo do PM que teria ido ao local para ajudar o militar. Em um vídeo, o homem estaria pagando a conta do estabelecimento.
A ocorrência foi registrado na 21ª DP por porte de substância entorpecente para consumo pessoal e lesão corporal recíproca.
*Com supervisão de Rodrigo Schievenin
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