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No domingo (4), completam-se cinco anos de morte de Rogéria, uma das artistas mais irreverentes, icônicas e múltiplas do Brasil. Para homenagear a sua trajetória artística, o Canal Brasil exibe no mesmo dia, às 10h30, o documentário “Rogéria – Senhor Astolfo Barroso Pinto”, de Pedro Gui. O filme ganhou o prêmio de Director Recognition (reconhecimento ao diretor) no Los Angeles Brazilian Film Festival 2018, além de ter sido o grande vencedor no Digo (Festival Internacional da Diversidade Sexual de Goiânia) no mesmo ano.
Atriz, cantora e maquiadora, Rogéria, nascida Astolfo em 25 de maio de 1943 no município fluminense de Cantagalo, foi expulsa de casa na adolescência pela família, que não aceitava a sua homossexualidade. Foi trabalhar como transformista em boates e como maquiadora de nomes como Emilinha Borba e Fernanda Montenegro. Atuou como jurada de programas de auditório da Rádio Nacional e da TV, de Chacrinha a Luciano Huck. Fez também várias participações em programas de TV, de novelas a humorísticos, e no cinema.
Em 1979, recebeu o Troféu Mambembe, pelo espetáculo “Desembestado” que fez ao lado de Grande Otelo. Rogéria também foi apresentadora do Canal Brasil, quando comandou o programa de entrevistas “Com Frescura”, em 2013.
O documentário revela aspectos da vida da autointitulada “travesti da família brasileira”, além de jogar luz sobre a dualidade entre a artista real e a personagem. O filme passeia ainda por todos os momentos de sua vida de transformista, além de contar com depoimentos de artistas brasileiros como Betty Faria, Jô Soares e Bibi Ferreira.
SERVIÇO
“Rogéria – Senhor Astolfo Barroso Pinto” (2018, 82 min.)
Direção: Pedro Gui
Domingo (4), às 10h30, no Canal Brasil
Classificação: 14 anos