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Damares Alves (Jefferson Rudy/Ag. Senado)Continua após publicidade
Ex-ministra da Mulher da Família e dos Direitos Humanos do governo de Jair Bolsonaro (2019-2022), Damares Alves (Republicanos-DF) declarou ser a favor de cotas sociais para pessoas trans por ter uma “identificação muito grande” com as travestis. “É muito fácil você conseguir um emprego para um gay, para uma lésbica, para um trisal. Mas a travesti, pelo jeito exuberante dela, você não encontra travesti num banco trabalhando. Você não encontra travesti em lojas. Elas são diferentes, elas são extremamente alegres, trabalhadoras. Elas saem de casa praticamente na adolescência. O que sobra? Salão de beleza ou vai ser profissional do sexo”, pontuou a senadora, conhecida pelo seu posicionamento mais conservador, centrado em pautas familiares, anti-aborto e contra ideologia de gênero.
Damares acredita que as cotas sociais para pessoas trans também poderia ser uma pauta da direita. “No governo Bolsonaro, sabe o que a gente fez? Nós fomos qualificá-las. Mas não fui qualificá-las para ser cabeleireira. Qual é o potencial dessa cidade? É indústria? Vamos nos qualificar para a indústria”, explicou a parlamentar, em entrevista a um podcast. O acesso ao ensino superior por meio de cotas se popularizou no país, com o objetivo de reduzir a exclusão de determinadas populações na educação e no mercado de trabalho. Até hoje, dez universidades já aprovaram o sistema: UFSP, UFBA, UFABC, FURG, UFLA, UFSC, UFSM, Unifesp, UFF e UnB.
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