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NOVA POLÊMICA

A representação foi protocolada, nesta quinta-feira, 28, por Eduardo Valentino, ativista do movimento LGBTQIA+.

Dirceu Garcia/GCN A vereadora Lurdinha Granzotte (PSL) é acusada mais uma vez no Conselho de Ética

A vereadora Lurdinha Granzotte (PSL) sofreu nova denúncia no Conselho de Ética da Câmara Municipal de Franca. Essa é a terceira representação de munícipes contra a vereadora nesse primeiro ano do mandato.

A representação desta vez foi protocolada, nesta quinta-feira, 28, por Eduardo Valentino, ativista do movimento LGBTQIA+. Eduardo pede providência por conta de postagens que a parlamentar fez em suas redes sociais, onde ela compartilha publicações que comparam homofobia (que é crime) à liberdade de expressão.  

“Essa representação foi motivada pelo material que a nobre vereadora tem compartilhado em suas redes, agora por último um material com cunho transfóbico e principalmente sobre a população trans, onde a expectativa de vida no Brasil é de apenas 35 anos. Ela ainda questiona se vão colocar o Hulk (personagens dos quadrinhos) trans. Fica uma conotação negativa à comunidade transexual. É inaceitável que um representante do povo tenha esse tipo de postura”, disse Eduardo.

As postagens compartilhadas por Lurdinha são, na maioria, defendendo o jogador de vôlei Maurício de Souza, que foi demitido do Minas por postagens homofóbicas. Em uma delas, a deputada Bia Kicis afirma que o atleta bolsonarista foi "cancelado", entre outras coisas, por ser contra atletas transgêneros em esportes de modalidade feminina. 
 

Eduardo lembrou que não é a primeira vez que a vereadora respondeu por denúncias sobre quebra de decoro parlamentar e espera uma posição firme do Conselho de Ética da Câmara. “Eu espero que a vereadora receba uma punição para que ela possa saber a importância do cargo que ela ocupa. Esse tipo de posicionamento da vereadora contribui drasticamente para que os homofóbicos de plantão possam agredir a comunidade LGBT, como já ocorreu.”

O vereador Gilson Pelizaro (PT), presidente do Conselho de Ética da Câmara, disse que vai esperar o despacho para analisar o caso. “Primeiro eu tenho que esperar o despacho do presidente da Câmara, depois de ser lida em plenário. Depois que recebermos o documento, vamos nos reunir para, assim, tomarmos as devidas providências”, disse Pelizaro.

Lurdinha Granzotte foi procurada pela reportagem para comentar sobre a representação, mas não retornou até a publicação.

As duas outras representações que a vereadora sofreu foram pelas declarações durante um protesto em 15 de março deste ano, onde ela defendeu a intervenção militar no STF (Supremo Tribunal Federal) e o fechamento do Congresso Nacional.

Na ocasião, foram duas representações independentes, em datas diferentes, sobre a mesmo assunto. Nas duas oportunidades, Lurdinha recebeu apenas punições verbais.

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