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“Funcionários do CCBB-RJ constantemente me chamando de ‘ele, senhor, amigão’. E agindo com deboche quando eu os corrijo”, disse a atriz.
Maria Lucas afirmou que tentou dialogar e ensinar as pessoas que a trataram como homem, mas não adiantou.
A atriz contou ainda que uma outra amiga, também uma mulher transexual, enfrentou o mesmo problema fazendo um trabalho.
“Faz alguns meses que uma outra amiga trans fez um trabalho neste local e sofreu esses mesmos abusos”, contou Maria Lucas.
A artista ressalta que o caso não é incomum.
“A cisgeneridade insiste em nos expulsar, de diversas formas, de todos os espaços. Isso é desumano!”, disse.
O Centro Cultural Banco do Brasil afirmou que não tolera qualquer prática preconceituosa e que notificou a empresa responsável pela segurança do local, onde trabalham os funcionários, e determinou o afastamento imediato de dois seguranças envolvidos.
O CCBB disse que aplica treinamentos aos quase 400 profissionais que trabalham no local. (Confira a nota completa abaixo)
“O CCBB Rio de Janeiro não tolera qualquer prática preconceituosa e manifesta sua indignação com o ocorrido. O Centro Cultural preza pelo respeito à diversidade e já notificou a empresa de segurança contratada, com o afastamento imediato dos dois profissionais envolvidos.
Para oferecer recepção acolhedora e respeitosa a todos os públicos que frequentam seus espaços, o CCBB aplica, de forma frequente, treinamento para seus quase 400 colaboradores.
O CCBB tem como propósito receber todas as manifestações artísticas que representam a diversidade da sociedade brasileira. O Centro Cultural considera-se ‘palco’ da pluralidade e do debate de ideias. Sendo assim, tomará todas as medidas administrativas cabíveis para preservar esses preceitos.”