Arte trans é protagonista no Festival Gilda

Evento musical homenageia a travesti que marcou a história de Curitiba, conhecida por abordar pessoas na Boca Maldita dizendo: "Uma moeda ou um beijo?"

Foto: Reprodução

Nesta sexta-feira (14), das 18h às 22h, acontece a 1ª edição do Festival Gilda, com shows ao vivo de artistas LGBTQIAP+ de Curitiba no palco do Teatro Paiol. A entrada é gratuita.

Gilda

Segundo a produção do evento, a escolha do nome celebra a diversidade e presta homenagem à Gilda (1950-1983), travesti que marcou a história cultural de Curitiba. Ela, conhecida por abordar pessoas na Boca Maldita dizendo "Uma moeda ou um beijo?", é um símbolo de visibilidade e resistência dos anos 1970 e 1980.

Artistas

O line-up do festival apresenta nomes como Jaiussa, Noe Carvalho, Victoria Ruiz, Korpa Enkantada, Rapuso e o coral Llista Trans.

Jaiussa

Artista travesti maranhense radicada em Curitiba que mistura Pop, Brega e Eletrônico Experimental, em seus trabalhos. Também é produtora musical e está lançando seu primeiro álbum de estúdio, “Qualyra”, homenagem para suas raízes nordestinas com reggae, tecnobrega, R&B e hip-hop.

Noe Carvalho

Artista paranaense, trans não-binário, indígena em retomada e periférico. Atua na música, no teatro e na performance, além de integrar a Cia UFPR e o grupo de maracatu Aroeira. Já se apresentou no Jazz Festival, Festival de Curitiba, Teatro Paiol, Teatro Guaíra e Novelas Curitibanas.

Victoria Ruiz

Travesti paranaense que começou sua trajetória na arte aos 10 anos de idade. É bacharel em Produção e Composição Musical pela UFPR e esteve em corais, orquestras e bandas. Seu EP “O Mar em Preto e Branco” (2020), mescla Bossa Nova com Math Rock, criando uma sonoridade original.

Korpa Enkantada

Travesti negra artista da Zona Sul de Curitiba, é uma das principais personalidades da Cultura Ballroom no Sul do Brasil. Atua como chanter, MC e diretora Artística,é Founder Mother Korpa Feline – mãe da primeira casa ballroom em Curitiba.

Rapuso

Multi-instrumentista transmasculino, Rapuso transforma vivências em música, costurando temas como identidade, neurodiversidade e saúde mental. Com mais de 40 composições autorais, participou de eventos como o Femucic e o Arte em Rede (SESC-PR), além de estrelar o espetáculo “Rapuso e TRANSeuntes”, gravado ao vivo no Teatro do Paiol.

Llista Trans

Criada e regida por @kimera_santos, a Llista Trans é um espaço de musicalização e acolhimento para pessoas trans e travestis. Desde 2023, interpreta repertórios de canções que unem poesia, luta e vivência em palcos como o Teatro Guaíra e eventos como a 22ª Jornada Agroecológica.

1º Festival Gilda de Arte Trans

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