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A travesti Luana Rabelo, conhecida como Mulher-Gato, afirmou que pretende entrar na Justiça para reivindicar parte da herança do traficante Thiago da Silva Folly, o TH, um dos chefes do Terceiro Comando Puro (TCP), morto na última terça-feira (13/5) em confronto com o Bope da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ). Em postagens nas redes sociais, Luana declarou que sua relação com o traficante não se limitava ao campo sexual, mas também envolvia cumplicidade e parceria.
Qual era a relação entre Mulher-Gato e TH?
Segundo Luana, ela esteve presente nos momentos mais difíceis da vida do criminoso e, por isso, considera ter direito a parte dos bens que ele acumulou ao longo dos anos. “Eu estava com ele nos momentos difíceis. Fiz parte da caminhada dele. Não vou ficar de mãos abanando agora,” desabafou em suas redes sociais.
Histórico de prisões e envolvimento com o crime
A Mulher-Gato já tinha histórico de problemas com a justiça. Em outubro de 2021, foi presa pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) por roubo. Na época, a Delegacia de Repressão a Entorpecentes monitorava Luana para cumprir um mandado de prisão. Segundo o delegado Marcus Vinícius Amin, informações no celular da jovem poderiam ajudar nas investigações sobre o tráfico de drogas no Complexo da Maré, onde Luana era figura conhecida nos bailes funk, como o famoso Baile da Disney.
Como TH foi morto pela polícia?
O traficante TH morreu após ser cercado por policiais em um bunker no Morro do Timbau, no Complexo da Maré. Ele era considerado um dos criminosos mais procurados do Rio e foi monitorado por quase oito meses pela Subsecretaria de Inteligência e o Bope.
Segundo o comandante da PMERJ, TH era um narcoterrorista com diversas anotações criminais, incluindo envolvimento na morte de dois agentes do Bope em julho do ano passado.