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Encontros inesperados, reviravoltas, novos sentidos diante de perdas, solidão e desafios considerados quase intransponíveis. Em dez anos de existência, o g1 Campinas contou histórias inspiradoras que emocionaram e continuam a ser exemplos aos internautas em busca de renovação do ânimo para enfrentar lutas próprias, seja por saúde, autoestima, liberdade, dinheiro, aceitação ou qualquer sonho .
Na lista abaixo, a reportagem revisita narrativas que passam pelo caso da mulher diagnosticada com poliomielite e internada por quatro décadas em hospital de São Paulo; a trajetória do artista descoberto no canteiro de obras; da garota que cortou o cabelo pela primeira vez aos 10 anos para ajudar uma amiga com câncer; a do policial que decidiu doar um rim quatro dias após conhecer um amigo italiano; e da moradora de rua transexual que fez dos livros companhia entre a invisibilidade e o preconceito.
O g1 Campinas completa uma década nesta quinta-feira (10) e, ao longo da semana, relembra fatos marcantes da década e as grandes transformações pelas quais a região passou e foram noticiadas pelo site. Fique ligado na página especial sobre o aniversário e veja abaixo dez histórias inspiradoras.
LEIA MAIS
Ensaios valorizam força e beleza de mulheres amputadas
Projeto InspirAção valoriza a força, determinação e beleza de mulheres amputadas — Foto: Cacá Dominiquini
Aquilo que muitos olhos costumam ignorar, as lentes da fotógrafa Cacá Dominiquini tratam de enaltecer. Em 2017, o g1 noticiou um projeto "InspirAção", construído sobre 11 biografias diferentes, mas com denominador comum: a alegria de viver. Releia a reportagem AQUI.
Presa por tráfico volta a estudar na cadeia, chega à faculdade e sonha ser professora
Presa na Penitenciária Feminina de Campina sonha em ser professora — Foto: Fernando Evans/g1
Cercada pelas grades metálicas da Penitenciária Feminina de Campinas (SP), Ana (nome fictício) não deixou de sonhar. Em 2019, quando ainda cumpria pena após condenação por tráfico de drogas, o site mostrou que a jovem de 29 anos fez do conhecimento uma liberdade na rotina para finalizar o ensino fundamental e chegar ao ensino superior com propósito: ser professora. Releia a reportagem AQUI.
MC cria vaquinha e arrecada R$ 50 mil para criança torturada em Campinas
MC Di Magrinho criou ação para ajudar criança resgatada em Campinas — Foto: MC Di Magrinho/Arquivo Pessoal
O caso da criança resgatada em Campinas (SP) após ser encontrada por policiais militares com as mãos e pés acorrentados dentro de um barril, em 2021, repercutiu em todo país e provocou comoção. Diego da Silva Caetano, conhecido como MC Di Magrinho, transformou a sensibilidade em ações para ajudar o garoto: escreveu uma música e arrecadou ao menos R$ 50 mil em vaquinha virtual para a criança, uma vez que ele não tinha condição financeira para ajudar. Releia a reportagem AQUI.
Jovem com atrofia muscular usa pandemia para relatar rotina de PCDs
Ana Clara Moniz, de 20 anos, em uma sessão de fotos via online durante a quarentena. — Foto: Gabriela Biazoto
As insatisfações relatadas por muitas pessoas em meio às restrições impostas pelos períodos de quarentena contra a Covid-19 motivaram a estudante de jornalismo e moda Ana Clara Moniz a publicar um vídeo para estabelecer um paralelo com a rotina enfrentada por pessoas com deficiência (PCDs). O g1 contou a história dela em 2020. Releia a reportagem AQUI.
Vestibulando 'prodígio', estudante da periferia supera série de vestibulares
Estudante Jesus Cristian exibe coleção de medalhas de olimpíadas estudantis — Foto: Lana Torres / g1
Em 2014, o g1 contou sobre a trajetória do estudante Jesus Cristian de Oliveira. No casebre de paredes sem acabamento e privacidade guardada apenas por pedaços de pano disfarçados de porta, na periferia de Nova Odessa (SP), ele guardava um sonho que não cabia até então nas mais de 20 vezes em que ele já tinha visto o nome estampado em uma lista de aprovados em vestibulares e concursos: estudar medicina após desistir da carreira de engenharia. Releia a reportagem AQUI.
Garota de 10 anos corta cabelo pela 1ª vez para doar a amiga com câncer
Katherine e Bruna se tornaram 'irmãs de cabelo' — Foto: Marcio Silveira / EPTV
Filha de um casal de artistas circenses, Katherine, de 10 anos, decidiu cortar pela primeira vez as madeixas loiras quando um espetáculo passou por Campinas (SP). O motivo nada tem a ver com a estética: ela tornou-se "irmã de cabelo" de Bruna, que enfrentava uma luta contra o câncer. A história foi noticiada pelo site em 2013. Releia a reportagem AQUI.
Descoberto em obra, pedreiro artista sonha trocar concreto pelos pincéis
O artista Ivanildo dos Santos, o Negão, trabalha em obra de Campinas — Foto: Lana Torres / g1
Foi em meio a montes de cimento, areia e tijolos que uma pasta recheada de obras de arte foi descoberta. Os traços com influências modernistas, riscos refinados e minuciosos partiram das mãos calejadas de Ivanildo Pereira dos Santos, exímio servente de pedreiro, morador da periferia de Campinas (SP). A história foi mostrada pelo g1 em 2015, quando ele sonhava trocar o concreto por pincéis. Releia a reportagem AQUI.
Quatro dias após conhecer amigo italiano em curso, policial decide doar rim
Rodrigo da Silva decidiu doar rim para Guglielmo Trapani — Foto: Reprodução / EPTV
Um curso sobre inteligência emocional fez com que o policial militar Rodrigo Maciel da Silva e o italiano Guglielmo Trapani compartilhassem as próprias histórias, em Campinas (SP). O g1 mostrou em 2019 que a amizade entre eles foi eternizada quatro dias após o início: chamado de "irmão", o PM decidiu doar um rim ao homem que até então organizava os dias conforme horários das diálises. Releia a reportagem AQUI.
Apaixonada por literatura, moradora de rua trans relata conversa com livros na solidão
Apaixonada por literatura, Adriana Cavalcanti viralizou na web — Foto: Fernando Evans/G1
Acostumada a viver entre a invisibilidade e o preconceito, Adriana Cavalcanti encontrou nos livros uma paixão e a companhia para a solidão. Transexual, negra, nordestina e vivendo nas ruas de Campinas (SP), ela contou que buscou em textos, poemas e músicas as explicações do "porquê é quem é, o porquê o Brasil é o Brasil". A história foi noticiada pelo g1 em 2018. Releia a reportagem AQUI.
Mulher deixa hospital após 43 anos e traça objetivos para a vida nova
Eliana ficou internada por 43 anos em hospital, antes de ter alta em 2019 — Foto: Marcello Carvalho/g1
As paredes eram brancas e a janela só tinha vista para a copa de uma árvore e pedaços de arranha-céus da maior cidade do Brasil. O cenário foi praticamente o único que Eliana Zagui conviveu durante 43 anos de vida, após ser diagnosticada com poliomielite e passar a morar em um quarto de hospital. O g1 mostrou que a rotina fria, depois disso, mudou em 2019 após ela mudar-se para a casa de um amigo com três objetivos: viajar, dar palestras e ajudar as pessoas. Releia a reportagem AQUI.